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Dê à Ucrânia um caminho rápido para a OTAN após a guerra, diz líder da Lituânia a aliados

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O presidente da Lituânia pediu aos líderes da Otan que sejam mais ousados ​​ao abordar a pressão da Ucrânia pela adesão em uma cúpula em seu país na próxima semana, dizendo que isso aumentaria o desempenho de Kiev no campo de batalha, enquanto Moscou veria qualquer cautela como fraqueza.

O presidente Gitanas Nauseda aconselhou os aliados da OTAN a desconsiderarem os temores de que trazer a Ucrânia para a aliança militar liderada pelos EUA provocaria a Rússia, que invadiu a Ucrânia em 22 de fevereiro de 2022.

"Não devemos hesitar em tomar decisões mais ousadas porque, caso contrário, o regime de Putin decidirá que os aliados ocidentais são muito fracos, (que deveriam ser) empurrados para o canto e se renderão", disse Nauseda na segunda-feira.

"Nossa redação mais forte sobre a perspectiva (de adesão) da Ucrânia com certeza aumentaria o espírito de luta dos soldados ucranianos no campo de batalha. E isso é muito importante", acrescentou.

A Ucrânia tem pressionado a OTAN para declarar na cúpula de 11 e 12 de julho que Kiev se juntaria à aliança logo após o fim da guerra e para estabelecer um roteiro para a adesão.

Mas outros membros, como os EUA e a Alemanha, têm sido mais cautelosos, cautelosos com quaisquer movimentos que temam que possam aproximar a aliança de uma guerra ativa com a Rússia, que há muito vê a expansão da Otan como evidência da hostilidade ocidental.

Nauseda disse à Reuters que uma promessa de um caminho mais fácil para a adesão à Otan após a guerra e mais promessas de apoio militar poderiam ser oferecidas à Ucrânia no encontro da próxima semana.

"Temos alguns países que são cautelosos sobre as palavras mais fortes sobre a perspectiva da Ucrânia. Mas já vejo alguma mudança nas mentes de seus líderes", disse Nauseda.

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"Todos nós entendemos que agora, no meio da guerra, a Ucrânia não pode ingressar na Otan imediatamente. Nós entendemos isso. Os ucranianos entendem isso. Mas precisamos criar procedimentos, como proceder... de tempo se a guerra acabar e a vitória estiver do lado ucraniano".

Nauseda disse esperar que o presidente ucraniano, Volodymir Zelenskiy, apareça em Vilnius, apesar seus avisos de que vê "nenhum sentido" em ir se Kiev não receber um "sinal" na reunião: "Espero que ele esteja aqui e desempenhe um papel importante na tomada de decisões em Vilnius".

Vários países estão preparando um "portfólio adicional de obrigações (apoio militar)" para a Ucrânia, para anunciar na cúpula da OTAN, disse Nauseda.

IMPLANTAÇÃO ALEMÃ

No entanto, a possibilidade de a Suécia ser aceito na OTAN em Vilnius está ficando "complicado", e as chances de que ela possa ingressar na cúpula estão diminuindo "a cada dia a mais", disse Nauseda.

A Suécia solicitou a adesão à OTAN após a invasão, mas a Turquia e a Hungria até agora bloquearam a ratificação.

Nauseda disse que espera que a Alemanha envie 4,000 soldados para a Lituânia, com famílias e equipamentos, por volta de 2026-2027, em aumentos graduais. A implantação foi prometida pelo ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, na semana passada, e o Canadá está tomando a decisão de aumentar suas tropas na Letônia, disse Nauseda.

O presidente lituano disse que o país anfitrião espera provocações, durante e após a cúpula, ao longo de sua fronteira com a Bielo-Rússia, onde foi oferecido refúgio à milícia privada russa Wagner após seu golpe fracassado.

"Você pode esperar que os combatentes (de Wagner) possam emergir na fronteira como migrantes, como cidadãos da Bielorrússia... podemos esperar muitas provocações lá, especialmente antes da cúpula de Vilnius ou depois. elemento de nossa segurança", disse o presidente.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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