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#Germany: Ministério das Finanças não vê espaço para estímulo fiscal da zona do euro

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b-BCE-a-20141101O Ministério das Finanças alemão rejeitou na quinta-feira (17 de novembro) um apelo do executivo da União Europeia para que os governos dos 19 países da zona do euro estimulem o crescimento e o emprego, afrouxando a política orçamentária geral no próximo ano. escreve Michael Nienaber.

A Comissão Européia na quarta-feira (16 de novembro) efetivamente instou Berlim a gastar mais, afastando-se ainda mais de seu mantra de austeridade.

"Temos uma visão crítica da análise da Comissão Europeia sobre a chamada 'postura fiscal' agregada da zona do euro", disse um porta-voz do ministério em comunicado enviado por e-mail à Reuters.

"À luz dos níveis ainda elevados de dívida na UE, não vemos possibilidade de uma política fiscal expansionista", disse ele. "Não há espaço fiscal para manobra na Alemanha, tendo em vista os desafios de médio prazo."

Ele disse que também não há necessidade de tal medida por causa da recuperação econômica contínua na zona do euro.

Enquanto grupos políticos anti-UE exploram o descontentamento em toda a Europa, após anos de crescimento lento e alto desemprego, os líderes da UE temem que choques como a votação do Brexit em junho e a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos possam impedir uma recuperação embrionária.

Em sua revisão, a Comissão não citou a Alemanha, onde os conservadores da chanceler Angela Merkel enfrentam uma eleição no próximo outono complicada pelo surgimento da Alternativa para a Alemanha (AfD) fiscalmente hawkish, eurocéptica e anti-imigrante.

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Mas, uma vez que França, Itália e Espanha estão entre os que se opõem aos limites do déficit orçamentário da união monetária, apenas Berlim, com superávit, tem espaço e peso econômico para fazer a diferença.

O gabinete de Merkel concordou em seguir os planos para um orçamento equilibrado nos próximos quatro anos, mantendo o curso apesar do choque da votação da Grã-Bretanha para deixar a UE.

Reuters

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