EU
Reforma da pesca: 'Nossos filhos e netos poderão comer peixe com a consciência limpa'
Podemos adorar comer peixe, mas ainda haverá comida suficiente no mar para nossos filhos? O Parlamento está prestes a debater e votar a nova política comum da pesca da UE. A reforma inclui a proibição de descartar peixes indesejados e medidas exigindo que os Estados membros estabeleçam cotas de pesca baseadas na sustentabilidade. O Parlamento Europeu conversou com a social-democrata alemã Ulrike Rodust (foto), encarregado de conduzir os planos no Parlamento Europeu, antes da votação final do Parlamento sobre a reforma na terça-feira, 10 de dezembro.
Como a nova política comum de pesca afetará o emprego, especialmente nos Estados membros com importantes indústrias pesqueiras?
A nova política de pescas implementará novas regras para restaurar os estoques pesqueiros. Isso garantirá que no futuro haverá peixe suficiente para permitir a criação de empregos, mas, acima de tudo, que todos os empregos atuais no setor de pesca serão salvaguardados a longo prazo. Mais peixes resultam em mais pescadores e mais bem pagos.
As novas medidas de pesca sustentável na UE podem levar à sobrepesca em águas fora da UE?
Não, onde temos acordos de pesca, as regras também vão mudar. Vamos pescar apenas a quantidade de peixe que os países parceiros nos permitem pescar. Asseguraremos também que os direitos humanos sejam respeitados nesses países e que os navios que se recusem a cumprir as novas regras sejam punidos. Eles não receberão autorizações de pesca durante dois anos.
Quase um quarto dos peixes capturados na UE é considerado indesejado e devolvido à água. Como irá a nova política de pescas lidar com esta prática tão comum?
Uma proibição de descarte será implementada até 2019 e gostaríamos que os pescadores considerassem a melhor forma de evitar o descarte, incluindo o desenvolvimento de novos tipos de redes.
Acho muito importante que tenhamos conseguido fazer uma reforma junto e aceita pelos pescadores, organizações ambientais e políticos.
Nossos filhos e netos terão a possibilidade de comer peixes com a consciência tranquila.
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