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#EUElections - Quantos eurodeputados cada país terá em 2019?

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A distribuição de assentos no Parlamento deve mudar após as próximas eleições europeias como resultado do Brexit.

A 13 de junho, os eurodeputados deram o seu consentimento a um projeto de decisão do Conselho Europeu com base numa proposta anterior do Parlamento. Isso levará a uma redução no número total de cadeiras depois que a saída do Reino Unido da UE entrar em vigor, embora alguns países da UE recebam alguns deputados adicionais.

As novas regras entrarão em vigor a tempo das eleições europeias de 23 a 26 de maio de 2019, assim que forem formalmente aprovadas pelos líderes da UE.

No momento, o Parlamento possui 751 assentos, que é o número máximo permitido pelos tratados da UE. Após a decisão, 27 das 73 cadeiras do Reino Unido serão redistribuídas para outros países, enquanto as 46 cadeiras restantes serão mantidas para futuras ampliações. Isso significa que o número de deputados a serem eleitos será de 705.

Distribuição de assentos: Sem perdedores

A redistribuição de assentos aprovada pelos eurodeputados garante que nenhum país da UE perca nenhum assento, enquanto alguns ganhariam de um a cinco assentos para corrigir a sub-representação após as mudanças demográficas.

A decisão leva em consideração a população dos Estados membros e segue o princípio da proporcionalidade degressiva. Isso significa que os países menores em termos de população devem ter menos deputados do que os países maiores. Ao mesmo tempo, os deputados de países maiores devem representar mais pessoas do que os deputados de países menores. Desta forma, membros de países menores têm uma presença relativamente mais forte no Parlamento.

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A nova distribuição entrará em vigor somente depois que o Reino Unido deixar a UE. Atualmente, isso está previsto para acontecer no final de março de 2019.

Composição da Câmara      A distribuição de assentos no Parlamento deve mudar como resultado do Brexit 

Listas pan-europeias

Quando o Parlamento preparava a sua proposta para a distribuição dos mandatos após 2019, discutia-se a criação de um círculo eleitoral conjunto em todo o território da UE que votasse em listas eleitorais pan-europeias, para além dos mandatos atribuídos a cada país. Essa ideia foi rejeitada na votação final do plenário em fevereiro de 2018.

Por que a redistribuição é necessária

Actualmente, não existe uma fórmula precisa para determinar o número de deputados que cada país dispõe, sendo apenas algumas regras gerais estabelecidas no artigo 14.º do Tratado da União Europeia. Isso significa que uma decisão deve ser tomada pelos chefes de estado antes de cada eleição da UE.

Eleições na UE e cargo de presidente da Comissão

Em separado Denunciar adotado em fevereiro, os eurodeputados reiteraram seu apoio ao chamado processo spitzenkandidaten introduzido em 2014. Isso significa que os partidos políticos europeus nomeiam seu candidato à presidência da Comissão Europeia antes das eleições europeias.

Os eurodeputados argumentam que o processo estabelece uma ligação entre a escolha do Presidente da Comissão e o resultado das eleições e dizem que o Parlamento está pronto para rejeitar qualquer candidato ao cargo que não tenha passado por este processo.

Próximos passos

A nova composição do Parlamento ainda precisará ser formalmente aprovada pelos chefes de estado e de governo da UE. Espera-se que isso aconteça em uma cúpula em Bruxelas nos dias 28 e 29 de junho.

Eurodeputados encarregados de conduzir os planos no Parlamento 

 

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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