Crime
O Parlamento critica a rejeição do Conselho da lista negra #MoneyLaundering
A resolução foi adotada por um show de mãos com uma maioria esmagadora.
A resolução adotada vem uma semana depois que os estados membros se recusaram a incluir os países 23 em uma lista negra atualizada. Estes países foram apresentados pela Comissão, uma vez que a sua legislação contra o branqueamento de capitais era deficiente.
Não misture política com o combate à lavagem de dinheiro
A resolução elogia o trabalho realizado pela Comissão para aprovar uma lista elaborada com base em "critérios rigorosos" que foram aceites no passado tanto pelo Conselho como pelo Parlamento Europeu.
Reconhece que os países da lista exerceram pressão diplomática e lobby. No entanto, tal pressão não deve prejudicar a capacidade das instituições da UE para combater o branqueamento de capitais e para combater o financiamento do terrorismo ligado à UE, acrescenta a resolução.
Por esta razão, os deputados consideram que o processo de selecção e de decisão deve ser realizado exclusivamente com base no metodologia.
Cartão amarelo para Rússia
A resolução também aponta a Rússia, que não foi incluída na lista proposta pela Comissão. Salienta que várias comissões parlamentares manifestaram preocupações quanto às fragilidades nos quadros de combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo da Rússia.
Próximos passos
A Comissão terá agora de apresentar outra lista, idêntica ou alterada, e o Parlamento Europeu e o Conselho terão um mês para aprovar ou opor-se.
Contexto
A Comissão propôs colocar os países da 23 na lista negra de Estados com alto risco de facilitar a lavagem de dinheiro: Afeganistão, Etiópia, Irã, Iraque, Coréia do Norte, Paquistão, Sri Lanka, Síria, Trinidad e Tobago, Tunísia e Iêmen. lista da UE, acrescentando Samoa Americana, Bahamas, Botsuana, Gana, Guam, Líbia, Nigéria, Panamá, Porto Rico, Samoa, Arábia Saudita e Ilhas Virgens Americanas.
A inclusão de um país na lista de países não pertencentes à UE de alto risco não provoca sanções econômicas ou diplomáticas, mas exige que "entidades obrigadas", como bancos, cassinos e agências imobiliárias, apliquem medidas aprimoradas de due diligence sobre transações envolvendo estes países e para garantir que o sistema financeiro da UE está equipado para impedir o branqueamento de capitais e os riscos de financiamento do terrorismo provenientes desses países não pertencentes à UE.
Os estados membros alegam que o processo de atualização da lista não era claro e potencialmente vulnerável a desafios legais. Há preocupações, no entanto, de que alguns países da UE estejam sob forte pressão, particularmente dos EUA e da Arábia Saudita.
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