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#Venezuela - Parlamento Europeu pede sanções adicionais
Pela terceira vez este ano, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução sobre a situação na Venezuela, expressando a sua profunda preocupação com o grave estado de emergência.
De acordo com o último relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, os eurodeputados consideram Nicolás Maduro directamente responsável, “bem como as forças armadas e de inteligência ao serviço do seu regime ilegítimo, pelo uso indiscriminado da violência para reprimir o processo de transição democrática e a restauração do o Estado de Direito na Venezuela ”.
Na resolução, aprovada por 455 votos a 85 e 105 abstenções, eles reiteram seu total apoio “ao legítimo presidente interino Juan Guaidó”.
Sanções adicionais
Os eurodeputados apelam ao Conselho para que adote sanções adicionais dirigidas às autoridades estatais responsáveis por violações e repressão dos direitos humanos. As autoridades da UE devem restringir os movimentos dessas pessoas, congelar seus bens e suspender os vistos, bem como os de seus parentes mais próximos.
Eles apóiam o processo facilitado em curso liderado pela Noruega para encontrar uma saída para o impasse atual e acolhem com satisfação o acordo de ambas as partes para se engajarem em um diálogo de paz que deve criar as condições para eleições presidenciais livres, transparentes e confiáveis.
Nela declaração em nome da UE sobre a Venezuela, A Alta Representante Federica Mogherini alertou que a UE irá alargar ainda mais as suas medidas dirigidas contra as autoridades responsáveis se não houver resultados concretos das negociações em curso.
Detenções arbitrárias, tortura e execuções extrajudiciais
Os eurodeputados denunciam os abusos perpetrados pelas forças da ordem e a repressão brutal pelas forças de segurança. Eles condenam o uso de detenção arbitrária, tortura e execuções extrajudiciais e reiteram seu apoio à investigação do Tribunal Penal Internacional sobre os extensos crimes perpetrados pelo regime venezuelano.
Crise humanitária e de migração
Mais de 7 milhões de pessoas na Venezuela precisam de ajuda humanitária, 94% da população vive abaixo da linha da pobreza e 70% das crianças estão fora da escola, alertam os eurodeputados. Também apontam para a crise migratória na região, pois, até o momento, mais de 3.4 milhões de venezuelanos tiveram que fugir do país. O Parlamento elogia os esforços e a solidariedade demonstrados pelos países vizinhos, em particular a Colômbia, o Equador e o Peru, e solicita à Comissão que continue a cooperar com estes países.
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