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Mil empresas financeiras da UE planejam abrir escritórios no Reino Unido depois do #Brexit

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Mais de mil bancos, gestores de ativos, empresas de pagamentos e seguradoras da União Européia planejam abrir escritórios na Grã-Bretanha pós-Brexit para que possam continuar atendendo clientes do Reino Unido, disse a consultoria regulatória Bovill nesta segunda-feira (20 de janeiro), escreve Huw Jones.

Os novos escritórios e funcionários ajudarão a atenuar a perda de negócios em sentido contrário, já que o atual acesso direto e sem restrições entre a Grã-Bretanha e a UE termina em dezembro, após um período de transição do Brexit.

Como primeiro passo, as empresas, que até agora conseguiram atender clientes do Reino Unido diretamente de sua base, solicitaram permissão temporária para operar na Grã-Bretanha depois de 31 de janeiro, quando o Reino Unido deixa o bloco, disse Bovill, usando números obtidos da Autoridade de Conduta Financeira da Grã-Bretanha.

"Esses números mostram claramente que muitas empresas vêem o Reino Unido como o principal centro de serviços financeiros da Europa", disse Michael Johnson, consultor da Bovill.

Mais de 300 empresas financeiras na Grã-Bretanha abriram centros da UE para continuar atendendo a clientes no bloco após o Brexit, de acordo com uma pesquisa recente do grupo de pesquisa New Financial.

Os consultores da EY disseram na segunda-feira que grandes empresas com sede no Reino Unido agora implementaram planos que lhes permitem continuar operando na UE após o Brexit. Manteve sua estimativa de que cerca de 7,000 posições seriam realocadas de Londres para o continente e outros 2,400 empregos criados e contratados localmente nos novos centros da UE.

As empresas agora estão observando atentamente as negociações sobre o futuro relacionamento da Grã-Bretanha com a UE, disse a EY.

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O ministro das Finanças da Grã-Bretanha, Sajid Javid, disse ao Financial Times no sábado que o futuro acesso à UE estaria sob o sistema de "equivalência" do bloco, uma forma básica e desigual de acesso usada pelos Estados Unidos, Cingapura e Japão.

"Para muitos, a equivalência forneceria a segurança necessária, mas é uma estrutura complexa com mais de 40 provisões, que não é garantida a longo prazo e significa coisas diferentes para diferentes empresas", disse Omar Ali, líder de serviços financeiros da EY no Reino Unido.

Bovill disse que 228 empresas da Irlanda solicitaram permissão temporária para continuar atendendo clientes do Reino Unido até obterem autorização total para um novo hub no Reino Unido.

"Em termos práticos, esses números significam que as empresas européias estarão comprando escritórios, contratando funcionários e contratando consultores jurídicos e profissionais no Reino Unido", disse Bovill.

Empresas da França, Chipre e Alemanha solicitaram 170, 165 e 149 permissões temporárias, respectivamente, informou a consultoria.

A EY disse que os bancos agora terão que decidir se ter vários hubs na zona do euro e na Grã-Bretanha após o Brexit faz sentido econômico e estratégico ou se alguns devem ser fechados.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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