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Kyriakides diz que a AstraZeneca precisa se envolver totalmente com a UE para reconstruir a confiança

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Em uma entrevista concedida pelo CEO da AstraZeneca Pascal Soriot (26 de janeiro) ao La Repubblica, um jornal italiano, o CEO disse que, como o Reino Unido havia feito seu pedido três meses antes do pedido da UE, haveria atrasos na entrega da UE , principalmente ligada a unidades de produção na Holanda e na Bélgica. Ele disse que os problemas deveriam ser resolvidos com o tempo. 

Numa conferência de imprensa, a Comissária da UE para a Saúde, Stella Kiryakides, actualizou os jornalistas sobre a situação. Ela esclareceu que a UE havia firmado um acordo de compra antecipada de um produto que na época não existia, e que ainda hoje não está autorizado, justamente para garantir que a empresa construa capacidade de fabricação para produzir a vacina com antecedência. Kyriakides rejeitou a lógica do primeiro a chegar primeiro a ser servido, dizendo que não havia cláusula de prioridade e que o acordo não fazia distinção entre unidades de produção localizadas no Reino Unido ou na UE. 

Na sua estratégia de vacinação (17 de junho), a UE definiu as ações que tomaria para apoiar o rápido desenvolvimento e produção de vacinas. Uma grande parte dessa estratégia consistia em fazer acordos de compra antecipada (APAs) para apoiar as empresas em troca do direito de comprar um número específico de doses de vacina em um determinado prazo e a um determinado preço. O investimento da UE ascendeu a 336 milhões de euros, para adquirir até 400 milhões de doses.

A escala do problema surgiu na sexta-feira (22 de janeiro), quando a AstraZeneca relatou um déficit maciço no que estava programado, em até três quartos. 

Kyriakides apelou à AstraZeneca para se comprometer totalmente com a UE para reconstruir a confiança, fornecer informações completas e cumprir as suas obrigações contratuais, sociais e morais.

ATUALIZAÇÃO

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Kyriakides informou via twitter, que a reunião de hoje teve um tom mais positivo.

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