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As parcerias público-privadas são essenciais para desbloquear o crescimento económico das Caraíbas

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Um recente relatório do Banco Mundial destacou que a América Latina/Caribe deverá ser a área de crescimento mais lento do mundo em 2025 e 2026. Isso está forçando os líderes regionais a adaptar estratégias de crescimento e priorizar soluções de crescimento inovadoras, incluindo aquelas impulsionadas por investimento estrangeiro.

A relativa estagnação económica em toda a região resultou em 'deficiências significativas' em infraestrutura de transporte, energia, água e telecomunicações, de acordo com um relatório recente do Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe.

Olhando especificamente para o Caribe, a escassez de investimentos decorre, em grande parte, da dependência exclusiva de financiamento público para projetos de infraestrutura. Assim como em outros países em desenvolvimento, mesmo onde há forte vontade política, os governos caribenhos lutar para garantir dotações orçamentárias para grandes projetos de infraestrutura devido aos seus orçamentos nacionais limitados.

Como resultado, os projetos são frequentemente adiados, reduzidos ou até mesmo abandonados completamente, deixando as nações emergentes subdesenvolvidas, vulneráveis ​​a choques econômicos globais e incapazes de atrair investimentos devido à falta de confiança dos investidores.

Infelizmente, essa foi a realidade do desenvolvimento da infraestrutura hídrica da República Dominicana. Apesar dos louváveis ​​esforços do governo para investir US$ 8.85 bilhões ao longo de 15 anos para melhorar a infraestrutura hídrica, a falta de financiamento tem sido um problema. lED ao abandono de vários projetos críticos numa época em que as mudanças climáticas agravam a escassez de água.

Como resultado, atualmente apenas nove por cento das 36 represas do país estão em "boas condições" e as melhorias no tratamento de água foram adiadas, deixando os cidadãos enfrentando graves escassez de água.

O Caribe está, portanto, recorrendo a investidores privados para resolver desafios econômicos e impulsionar o desenvolvimento, com líderes buscando construir parcerias de longa data com instituições multilaterais.

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O potencial das parcerias público-privadas

As parcerias público-privadas (PPPs) estão se tornando uma forma essencial de financiamento na região em diversos setores e se alinham aos apelos dos principais organismos globais, incluindo o FMI e o Banco Mundial, para que as nações busquem soluções inovadoras para enfrentar os desafios econômicos.

Como exemplo, o Banco Mundial destacou uma iniciativa jamaicana bem-sucedida que resultou na mobilização de capital privado de quase US$ 600 milhões. Isso, por sua vez, se refletiu em projetos de infraestrutura mais amplos, estimulou a economia local e levou à criação de crescimento.

A organização tem chamado nos países da região para "identificar oportunidades para maior mobilização de capital privado". Isso é particularmente importante considerando os recentes desafios econômicos, impulsionados principalmente pela instabilidade generalizada do mercado.

A instabilidade macroeconômica resultou em uma redução acentuada nos principais recursos da receita do Caribe, principalmente na renda dos programas de cidadania por investimento (CBI).

São Cristóvão e Nevis, lar do primeiro programa CBI do mundo, registou uma diminuição de 60 por cento em 2024. Granada testemunhado declínios semelhantes, registrando apenas 420 pedidos de CBI em 2024, abaixo dos 2,300 em 2023.

O Primeiro-Ministro de Nevis, Mark Brantley, tem repetidamente nos últimos meses enfatizado a importância de novas parcerias econômicas e a necessidade de investimento estrangeiro. Tais apelos têm sido repetido nas últimas semanas por altos funcionários de importantes organizações de desenvolvimento.

Nesse contexto, as PPPs oferecem uma oportunidade estratégica para liberar investimentos e expertise tão necessários. Alavancar capital do setor privado pode permitir que governos implementem projetos de infraestrutura de grande porte que seriam simplesmente inatingíveis se dependessem apenas de recursos públicos.

O caminho pela frente

O Caribe se encontra em uma encruzilhada de investimentos.

A infraestrutura da região precisa ser modernizada, e as economias continuam quase exclusivamente dependentes do setor turístico. Embora suficiente para a sobrevivência, essa receita por si só não contribui para um desenvolvimento socioeconômico mais significativo.

As necessidades do Caribe não podem ser atendidas apenas com fundos públicos. Com os recentes cortes na ajuda externa, a região tem uma oportunidade tbuscar novas soluções e parceiros para avançar. As parcerias público-privadas constituem um componente fundamental dessa jornada de desenvolvimento.

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