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Orçamento da UE

Estado de direito: os eurodeputados alertam a Comissão para ativar o mecanismo orçamental sem demora

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Os eurodeputados sublinharam que o Parlamento utilizará todos os meios ao seu dispor se a Comissão não cumprir as suas obrigações ao utilizar o novo mecanismo de protecção orçamental. sessão plenária  LIBE

Num debate em plenário hoje (11 de março), os deputados interrogaram o Comissário Hahn sobre o motivo pelo qual a Comissão ainda não utilizou o mecanismo para proteger o orçamento da UE de deficiências generalizadas no que diz respeito ao Estado de direito. Destacando que as novas regras entrou em vigor em 1 de janeiro, quase todos os alto-falantes reiterou que as disposições sobre o mecanismo são juridicamente vinculativas, em contraste com o Conclusões do Conselho Europeu sobre o assunto, que não surtem efeitos jurídicos. Vários oradores sublinharam que a utilização do mecanismo é necessária para cumprir as promessas da UE e ir ao encontro das expectativas dos cidadãos, a fim de não perder credibilidade. Na mesma nota, alguns deputados do PE referiram a necessidade de proteger os verdadeiros beneficiários do financiamento da UE (como os estudantes e a sociedade civil) e pediram clareza sobre o estado da plataforma digital da Comissão dedicada a este fim.

Muitos eurodeputados reagiram fortemente à declaração do Comissário Hahn de que o trabalho sobre as directrizes para o novo mecanismo deve ser concluído antes de activar o mecanismo e que estas devem ter em conta a decisão do TJCE (prevista para Maio), quando apropriado. Destacando uma série de questões de longa data e a contínua deterioração da situação em alguns países, incluindo a Hungria e a Polónia, pediram uma ação imediata para evitar mais danos ao orçamento e aos valores da UE. Alguns apontaram também a obrigação da Comissão de agir como um órgão politicamente independente e o seu papel de guardiã dos Tratados.

Em contrapartida, alguns oradores denunciaram o debate e o próprio mecanismo como sendo de motivação política, alguns deles solicitando que as conclusões do Conselho fossem respeitadas.

Você pode apanhar com o debate SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA.

Próximos passos

O Parlamento votará um projeto de resolução sobre este assunto durante a sessão plenária de março II, marcada para 24 e 25 de março.

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Contexto

De acordo com regras aprovadas em dezembro de 2020, a Comissão, depois de estabelecer que houve uma violação, irá propor que o mecanismo de condicionalidade seja acionado contra um governo da UE e, subsequentemente, corte ou congele os pagamentos do orçamento da UE a esse Estado-Membro. O Conselho terá então um mês para votar as medidas propostas (ou três meses em casos excepcionais), por maioria qualificada.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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