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Hungria

Premiê húngaro Orban diz que sanções da UE contra a Rússia saíram pela culatra

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A Hungria deve se preparar para uma guerra prolongada na vizinha Ucrânia, primeiro-ministro Viktor Orban (foto) disse na segunda-feira (26 de setembro), criticando duramente as sanções da União Européia impostas à Rússia que, segundo ele, "foi um tiro pela culatra", elevando os preços da energia.

Orban, há muito em desacordo com a UE sobre algumas de suas políticas vistas em Bruxelas como antidemocráticas, pediu um cessar-fogo para acabar com a guerra e disse que as sanções contra a Rússia estão dando um golpe na economia da Europa.

Orban, que foi reeleito para um quarto mandato consecutivo em abril, agora enfrenta inflação crescente, queda na confiança do consumidor e a perspectiva de recessão no próximo ano.

Ele disse ao Parlamento que não é surpresa que os governos estejam caindo na Europa, referindo-se à eleição italiana no domingo, após a qual Giorgia Meloni parece pronta para liderar o governo mais direitista da Itália desde a Segunda Guerra Mundial.

"Podemos dizer com segurança que, como resultado das sanções, o povo europeu ficou mais pobre, enquanto a Rússia não caiu de joelhos", disse Orban. "Esta arma saiu pela culatra, com as sanções que a Europa deu um tiro no próprio pé."

"Estamos esperando uma resposta, toda a Europa está esperando uma resposta de Bruxelas sobre por quanto tempo continuaremos fazendo isso", disse ele, acrescentando que também é hora de discutir as sanções com os Estados Unidos.

Orban, cujo governo está em negociações com a Comissão Europeia para garantir bilhões de euros em fundos da UE bloqueados por preocupações com o Estado de Direito, disse que seu governo lançará uma "consulta nacional" perguntando aos húngaros sobre sanções. Orban já usou essa ferramenta de campanha para reforçar o apoio doméstico ao seu partido Fidesz em políticas como direitos dos homossexuais ou migração.

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Orban disse que seu governo revisou sua estratégia de energia de longo prazo e pretende reformar o sistema de energia e estender a vida útil da usina nuclear de Paks, com um total de 32 grandes investimentos planejados para serem financiados com fundos da UE.

"Se os burocratas de Bruxelas não nos derem esse dinheiro, para o qual a Hungria é elegível, obteremos os fundos necessários de outras fontes financeiras", disse Orban, acrescentando que a Hungria iniciou negociações com a UE e "outros parceiros internacionais". Ele não detalhou.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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