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Presidente de Portugal reeleito nas eleições atingidas pela pandemia

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Presidente de centro-direita de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa (foto), foi reeleito no domingo (24 de janeiro) em uma eleição marcada por uma abstenção recorde atribuída à pandemia. Rebelo de Sousa obteve 60.70% da votação, superando facilmente o limite de 51% necessário para evitar o segundo turno. Ana Gomes, do Partido Socialista do governo, ficou em segundo lugar com 12.97%, apenas um ponto percentual a mais que o candidato do populista Chega, de extrema direita, André Ventura.

Acredita-se que o baixo comparecimento às urnas, de 39.49%, se deve ao fato de os eleitores terem evitado as urnas por medo do coronavírus. Portugal tem atualmente a pior taxa mundial de infecções diárias e mortes por 100,000 pessoas, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins. O Primeiro-Ministro António Costa, do Partido Socialista, felicitou "calorosamente" Rebelo de Sousa pela vitória e "deseja-lhe as maiores felicidades" pelo seu último mandato de cinco anos.

Rebelo de Sousa vinha liderando de forma consistente nas pesquisas antes das eleições. O professor de direito e personalidade da televisão de 72 anos é conhecido entre os portugueses pelo seu estilo descontraído e tem tido uma aprovação de 60% ou mais. Ele também é um ex-líder do Partido Social-democrata de centro-direita e trabalhou em estreita colaboração com os governos socialistas de minoria de centro-esquerda para ajudar a combater a pandemia. O papel do presidente e chefe de estado de Portugal não tem poder legislativo, mas pode vetar legislação. O presidente também pode dissolver as assembléias legislativas e conceder perdões.

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