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Ministro das Infraestruturas de Portugal demite-se após controvérsia da TAP

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O ministro das Infraestruturas de Portugal, Pedro Nuno Santos, renunciou na quinta-feira (29 de dezembro) após uma reação contra uma indenização substancial que um secretário recebeu da TAP, a companhia aérea estatal. Esta era sua responsabilidade.

O caso de Alexandra Reis (secretária de Estado do Tesouro), que se demitiu na quarta-feira (28 de dezembro) em meio à crise do custo de vida, constrangeu o governo socialista liderado pelo primeiro-ministro Antonio Costa.

Os partidos de oposição criticaram duramente as práticas negligentes de contratação do governo. Exigiram que Reis fosse despedido e que a TAP devolvesse o dinheiro que recebeu por ter deixado o cargo de administrador por mútuo acordo em fevereiro passado.

Reis, que assumiu o Tesouro em 2 de dezembro, alegou ter exigido o que era legalmente dela, o que o governo e a companhia aérea confirmaram posteriormente.

O Governo refere que todo o processo foi acompanhado pelo serviço jurídico da TAP e por uma sociedade de advogados externa. No entanto, nenhuma informação foi enviada sobre dúvidas legais em torno da assinatura do acordo.

O Jornal de Negócios, um jornal português, informou que o Ministério das Infraestruturas sabia da saída de Reis da TAP e o valor que ela receberia.

A TAP, onde o Estado português detém uma participação de controlo de 72.5%, foi poupada num plano de resgate de 3.2 mil milhões de euros aprovado por Bruxelas. Em busca de lucro nos próximos anos, reduziu sua frota e eliminou milhares de empregos.

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A tripulação de cabine da companhia aérea fez uma greve de dois dias para exigir melhores salários e condições de trabalho no início do mês.

A TAP foi colocada sob a alçada de Nuno Santos. Devido à "percepção pública", seu ministério afirmou em comunicado que assumiu "responsabilidade política" e apresentou sua renúncia ao primeiro-ministro.

Hugo Mendes (secretário de Estado das infraestruturas), também demitiu-se, segundo o comunicado.

O gabinete de Costa informou que a renúncia foi aceita. O primeiro-ministro agradeceu a Nuno Santos e reconheceu os muitos anos de serviço no governo desde 2015.

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