Roménia
Preocupação internacional com a democracia da Romênia: onda de apoio a George Simion em meio a possível bloqueio de candidatura

A Romênia está no centro das atenções internacionais depois que o Tribunal Constitucional anulou as eleições presidenciais, citando preocupações constitucionais, sem fornecer uma justificativa clara.
A decisão de proibir Călin Georgescu de concorrer novamente (para sempre, ao que parece) à Presidência, fora da jurisprudência do Tribunal e contra a Constituição, é o golpe final à frágil democracia da Romênia pós-1989. Depois de apostar tudo em apoiar o atual establishment político globalista da União Europeia, em vez de servir aos interesses nacionais e apoiar a Administração do Presidente Trump e sua `Revolução do senso comum`, o establishment romeno está usando tudo o que tem para bloquear a Oposição.
Um precedente extremamente perigoso já foi criado, equivalendo a um golpe de Estado. Nada garante, neste momento, que este terrível precedente não se repita na Romênia ou em qualquer outro Estado-Membro da União Europeia.
Simultaneamente, a invalidação da controversa candidatura de Călin Georgescu, acusado de ligações à Rússia, e a ascensão de George Simion desencadearam fortes reacções de líderes conservadores como Santiago Abascal (líder do partido espanhol VOX), Mateusz Morawiecki (antigo primeiro-ministro da Polónia e líder do grupo ECR), Jacek Saryusz-Wolski (eurodeputado polaco e antigo negociador de adesão à UE), Charlie Weimers (eurodeputado sueco e membro do grupo ECR), bem como o Patriotas pela Europa, o terceiro maior grupo político no Parlamento Europeu e Republicanos Universitários da América, uma importante organização conservadora nos EUA. Esses números alertam sobre os riscos à democracia romena e enfatizam a necessidade de um processo eleitoral transparente e justo.
Charlie Weimers, um eurodeputado sueco do grupo Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), alertou sobre uma possível tentativa de bloquear a candidatura de George Simion: “Se isso acontecer, não haverá mais um candidato de direita nas eleições presidenciais da Romênia”.
Jacek Saryusz-Wolski, eurodeputado polonês e especialista em relações exteriores, descreveu a situação na Romênia como um teste para a União Europeia, questionando se os grupos poderosos da UE também tentariam impedir Simion de concorrer.
Santiago Abascal, líder do partido nacionalista espanhol VOX, foi ainda mais direto: “Todo o meu apoio vai para George Simion nestes momentos decisivos para a democracia na Romênia e em toda a Europa.”
Mateusz Morawiecki, ex-primeiro-ministro polonês e atual líder do ECR, comparou a situação da Romênia a outros casos de intervenção política na Europa, alertando que a eliminação de candidatos da oposição representa uma séria ameaça à soberania nacional.
A Patriotas pela Europa grupo, o terceiro maior no Parlamento Europeu, emitiu uma declaração destacando os riscos para a estabilidade democrática da Romênia: “Estamos com o povo romeno na defesa de sua democracia. Respeitar a vontade dos eleitores é a base de uma sociedade livre. O mundo está assistindo.”
Apoio dos Estados Unidos: 'O mundo está de olho na Romênia'
Nos EUA, William Branson Donahue, presidente da Republicanos Universitários da América, uma grande organização estudantil conservadora, declarou: “George Simion representa uma visão ousada e patriótica para o futuro da Romênia. Vamos rezar por sua vitória e segurança.”
Roménia sob escrutínio internacional
A decisão do Tribunal Constitucional de anular as eleições gerou controvérsia, particularmente devido à falta de transparência quanto à sua justificativa oficial. Neste contexto, o crescente apoio internacional a George Simion reflete preocupações mais amplas sobre o processo eleitoral da Romênia. Resta saber como as autoridades romenas e as instituições europeias responderão, mas uma coisa é clara: as eleições da Romênia não são mais apenas uma questão doméstica — elas se tornaram uma questão de interesse global.
"O futuro da democracia na Europa está atualmente em jogo. Se conseguirem manipular esta eleição, nenhuma eleição na UE voltará a ser livre. Esta é a nossa última oportunidade de contra-atacar antes que percamos tudo. A verdadeira democracia significa deixar o povo decidir — não burocratas a portas fechadas", disse George Simion.retratado), presidente do Partido Aliança para a União dos Romenos (AUR), vice-presidente do Partido Conservador e Reformista Europeu (ECR).
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