Um enviado chinês, que é um alto funcionário do país, iniciará uma turnê pela Ucrânia, Rússia e outras cidades europeias. Pequim afirma que esta viagem visa discutir uma 'solução política' para a crise na Ucrânia.
China
Principal enviado chinês visitará Ucrânia e Rússia em missão de 'paz'
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Li Hui visitará a Polônia, França e Alemanha durante a turnê de vários dias, anunciou o Ministério das Relações Exteriores na sexta-feira, sem fornecer uma programação.
Em uma entrevista coletiva diária, Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, disse: "A visita... é um testemunho do esforço da China em promover discussões de paz e demonstra plenamente o firme compromisso da China com a paz."
Sua visita pode coincidir com o início da tão esperada contra-ofensiva lançada pela Ucrânia para recuperar o território que foi tomado pela Rússia.
De acordo com duas fontes com conhecimento da situação, Li deverá fazer sua primeira parada na Ucrânia em sua viagem.
O Ministério das Relações Exteriores da China não respondeu imediatamente a uma pergunta sobre a ordem em que Li visitará os vários países.
A visita ocorreu semanas depois que o presidente chinês, Xi Jinping, teve uma telefonema no final de abril com seu colega ucraniano Volodymyr Zelenskiy, a primeira conversa entre os dois líderes após o início da guerra.
Zelenskiy chamou a ligação de "longa e significativa" em um tweet, enquanto Xi afirmou que a China promoveria a paz. No entanto, os planos de Pequim para acabar com o conflito foram recebidos com algum ceticismo pelo Ocidente, devido aos seus laços com a Rússia.
Vários líderes europeus, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron e a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediram a Xi, durante uma série de visitas a Pequim em março, que falasse com Zelenskiy e desempenhasse um papel mais proativo na contenção das ações de Moscou.
Pequim tem promovido fortemente uma proposta de 12 pontos desde fevereiro para uma solução política para a crise na Ucrânia.
O plano foi lançado no aniversário da invasão russa e foi em grande parte uma repetição das posições anteriores da China na guerra. O plano exortou ambos os lados a uma desescalada gradual e alertou contra armas nucleares.
Kiev rejeitou a ideia de fazer quaisquer concessões territoriais com a Rússia e disse que quer recuperar cada centímetro de terra. Desde o ano passado, a Rússia afirma ter anexado quatro outras regiões ucranianas que Moscou agora chama de território russo.
A China não condenou seu aliado estratégico Moscou, nem chamou suas ações de "invasão" durante a guerra. Isso gerou críticas de países europeus e dos Estados Unidos, que questionaram a credibilidade da China como possível mediadora do conflito.
A mensagem de Li será examinada de perto, dada a preocupação entre as nações ocidentais sobre a reunião de Xi em março com o presidente russo Vladimir Putin, seu "amigo mais querido", e seu compromisso com uma parceria "sem limites" menos de três semanas antes da invasão. Moscou descreveu a operação como uma operação militar especial.
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