Áustria
UE # crise de imigrantes: #Austria pode deportar # requerentes de asilo, diz o tribunal
O tribunal superior da UE decidiu que uma lei que exige que os refugiados procurem asilo no primeiro país que chegarem se aplica mesmo em circunstâncias excepcionais. O caso, apresentado pela Áustria e Eslovênia, pode afetar o futuro de várias centenas de pessoas que chegaram durante a crise migratória de 2015-16.
A decisão diz respeito a duas famílias afegãs e um sírio que pediu asilo após deixar a Croácia.
O tribunal diz que é responsabilidade da Croácia decidir os casos.
A crise se desenrolou durante o verão de 2015, quando um milhão de migrantes e refugiados viajaram pelos Balcãs Ocidentais.
De acordo com o chamado regulamento de Dublin, os refugiados normalmente precisam buscar asilo no primeiro estado da UE que alcançam. Mas a Alemanha suspendeu a regulamentação de Dublin para refugiados sírios, interrompendo as deportações para os países onde chegaram.
Desde agosto de 2015, centenas - e às vezes milhares - chegaram à Áustria todos os dias, inicialmente pela Hungria e depois pela Eslovênia.
Muitos queriam viajar para a Alemanha, mas cerca de 90,000 solicitaram asilo na Áustria, o equivalente a cerca de 1% de sua população.
Entre elas estavam duas irmãs afegãs, Khadija e Zainab Jafari, e seus filhos que chegaram à fronteira austríaca em fevereiro de 2016.
Segundo Stephan Klammer, advogado da instituição de caridade Diakonie, "eles vieram por meio dos transportes organizados do governo austríaco e de outros governos".
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