Alemanha
Otan deve fazer mais para combater 'delírios de grandeza' de Putin, diz ministro alemão
A OTAN precisa fazer mais para se defender contra a Rússia e o presidente Vladimir Putin. A ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht (foto) disse no sábado (8 de outubro) que "não podemos ver até onde as fantasias grandiosas de Putin podem nos levar".
Lambrecht, visitando as tropas alemãs na Lituânia, disse: "Uma coisa é certa: a situação atual significa que precisamos fazer mais juntos".
"A brutal guerra russa de agressão na Ucrânia está se tornando mais brutal e sem escrúpulos... A ameaça da Rússia às armas nucleares mostra que as autoridades russas não têm escrúpulos."
Apesar do que chama de "chacoalhar de sabres nucleares" de Putin, os Estados Unidos afirmaram repetidamente que não viram nenhuma indicação de que a Rússia esteja planejando usar armas nucleares.
Depois que a Rússia anexou a península da Crimeia, na Ucrânia, a Alemanha enviou suas primeiras tropas para a Lituânia, membro da OTAN, em 2017. Em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, concordou que a missão aumentaria significativamente em junho.
Lambrecht abriu um centro de comando alemão permanente na Lituânia na sexta-feira (7 de outubro). Ela disse que isso lhe permitiria transferir uma brigada da Alemanha para a Lituânia em dez dias, se necessário.
Uma brigada da OTAN é composta por 3,000 a 5,000 soldados. Lambrecht afirmou que exercícios frequentes na Lituânia permitiriam o rápido envio de tropas, se necessário, para se juntar aos 1,000 soldados atualmente na Lituânia.
Lambrecht afirmou que "nós apoiamos nossos aliados". "Ouvimos as ameaças da Rússia contra a Lituânia, que estava implementando sanções europeias na fronteira com Kaliningrado. Essas não são as primeiras ameaças e devemos estar preparados.
Os estados bálticos da Estônia e Letônia tem telefonado por assistência desde fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia. Eles querem que sua região receba o maior acúmulo de forças prontas para combate da OTAN na Europa desde o fim da Guerra Fria.
Os países da OTAN não estavam dispostos a estabelecer bases permanentes no Báltico, pois isso seria caro e difícil de sustentar. Moscou acharia altamente provocativo ter uma presença permanente no Báltico, pois eles podem não ter tropas ou armamentos suficientes.
Em vez disso, a OTAN decidiu colocar milhares de tropas em alerta em países mais a oeste, como a Alemanha, para reforços rápidos.
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