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UE dá o primeiro passo para revisar seus #FiscalRules

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Empresário leitura de documentos com conceito lupa para analisar um acordo de financiamento ou contrato legal

A Comissão Europeia deu o primeiro passo na quarta-feira (5 de fevereiro) para revisar as regras fiscais que sustentam o euro, lançando uma consulta pública para ajudar a encontrar um terreno comum entre governos profundamente divididos, escreve Jan Strupczewski.

As regras complexas e freqüentemente evitadas, chamadas de Pacto de Estabilidade e Crescimento, dizem que os governos da UE devem manter os déficits orçamentários abaixo de 3% do PIB e a dívida pública abaixo de 60% do PIB.

Uma abordagem frouxa entre alguns governos e traição total às estatísticas da Grécia causou a crise da dívida soberana em 2010 que quase destruiu a moeda única.

Deixou a zona do euro profundamente dividida, com os países do norte da UE fiscalmente rigorosos acusando o sul de devassidão, e o sul criticando o que eles vêem como a obsessão do norte com a redução da dívida.

"Estamos ansiosos para uma discussão aberta sobre o que deu certo, o que não deu e como criar consenso para otimizar as regras e torná-las ainda mais eficazes", disse o vice-presidente da Comissão, Valdis Dombrovskis.

A Comissão coletará feedback sobre o que pode ser alterado até o meio do ano e apresentará propostas antes do final de 2020, disseram autoridades.

Os limites do déficit e da dívida permanecerão, mas a UE procurará simplificar as regras e se concentrar nas métricas que os governos controlam, como os gastos em relação ao crescimento do PIB.

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As regras agora usam itens, como o hiato do produto, que são teóricos, geralmente revisados ​​e não controlados por quem está no poder.

A Comissão também admite que o sistema atual não oferece aos governos incentivos suficientes para economizar nos bons tempos e promover investimentos.

O executivo da UE também gostaria de ver mudanças que apoiassem seu ambicioso Acordo Verde, dando aos governos mais margem de manobra para gastos "verdes". Alguns governos são contra isso.

Criada em 1997 para sustentar a moeda do euro, limitando os empréstimos, as regras passaram por três revisões.

A primeira, em 2005, foi provocada pela Alemanha e pela França, que se recusaram a aceitar procedimentos disciplinares contra elas.

As outras duas revisões ocorreram em 2011 e 2013 para acalmar os mercados financeiros abalados pela crise da dívida soberana. As mudanças deram à Comissão poderes mais amplos para monitorar e multar os governos por políticas irresponsáveis.

Mas, apesar dos casos bem definidos de quebra de regras por França, Portugal, Itália e Espanha nos últimos cinco anos, a Comissão nunca sancionou nenhum deles.

Autoridades da UE dizem em particular que esse primado da política sobre as leis reduziu a relevância das regras fiscais da UE na formulação de políticas dos países da zona do euro.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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