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Ucrânia solicita adesão à Otan e descarta negociações com Putin

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O presidente Volodymyr Zeleskiy fez uma oferta surpresa de adesão à OTAN na sexta-feira (30 de setembro). Ele descartou conversas com o presidente Vladimir Putin. Isso foi depois que Moscou alegou que havia anexado quatro províncias ucranianas.

Em um vídeo online, Zelenskiy assinou os documentos de solicitação da OTAN claramente em uma refutação vigorosa contra o Kremlin. Isso foi evidentemente depois que Putin realizou uma cerimônia para declarar as quatro regiões parcialmente ocupadas como território russo anexado.

Zelenskiy declarou no vídeo do Telegram: "Estamos dando nossos passos decisivos ao assinar o pedido da Ucrânia para adesão acelerada à OTAN".

Zelenskiy, vestido com uniforme de combate, anunciou sua candidatura e assinou um documento. Ele foi ladeado pelo primeiro-ministro e presidente do parlamento.

Este anúncio provavelmente tocaria um nervo de Moscou, que coloca a OTAN em casa como uma aliança militar antagônica com a intenção de invadir a esfera de Moscou.

Antes de a Rússia enviar sua força armada para a Ucrânia em fevereiro de 2018, Moscou exigiu garantias juridicamente vinculativas de que a Ucrânia não seria admitida na Aliança de Defesa Transatlântica liderada pelos EUA.

O Ocidente e Kyiv afirmam que Moscou usou esse pretexto para lançar uma campanha militar pré-planejada contra a Ucrânia. Zelenskiy solicitou a adesão rápida à OTAN, presumivelmente para mostrar que Putin não está alcançando seu principal objetivo de guerra - impedir a Ucrânia de ingressar na OTAN.

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NÃO FALAR COM PUTIN

Zelenskiy, em seu discurso em vídeo, acusou a Rússia de reescrever a história e redesenhar as fronteiras "usando assassinato, chantagem, maus-tratos e mentiras", algo que ele afirmou que Kyiv não permitiria.

No entanto, ele afirmou que Kyiv estava comprometida com a coexistência com a Rússia em "condições iguais, honestas, dignas e justas".

"Claramente, isso é impossível para o presidente russo. Ele não sabe o que é honestidade e dignidade. Portanto, estamos prontos para dialogar com a Rússia, mas com outro presidente russo", afirmou Zelenskiy.

Zelenskiy afirmou que a Ucrânia ainda está esperando o consenso dos países membros da OTAN, mas pode ser protegida por projetos de garantias de segurança oferecidos por Kyiv, também conhecido como o Pacto de Segurança de Kyiv. Moscou rejeitou-o como uma ideia.

Ele disse: "Estamos cientes de que isso requer consenso de todos os membros da aliança..." e, portanto, enquanto isso acontece, propomos realizar nossas propostas sobre garantia de segurança para a Ucrânia e toda a Europa de acordo com o Pacto de Segurança de Kyiv.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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