Rússia
Rússia diz que Ucrânia está armazenando armas em usinas nucleares, Kyiv nega alegação
O Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia (SVR), segunda-feira (23 de janeiro), acusou a Ucrânia de armazenar armas fornecidas pelo Ocidente em suas usinas nucleares. Um alto funcionário ucraniano rejeitou a alegação como falsa.
A agência de espionagem russa não forneceu nenhuma evidência.
De acordo com uma declaração do SVR, lançadores de foguetes HIMARS e sistemas de defesa aérea dos Estados Unidos foram entregues à usina nuclear de Rivne, no noroeste da Ucrânia.
Afirmou que as Forças Armadas ucranianas estão mantendo armas e munições fornecidas pelo Ocidente no território para usinas nucleares.
Quando questionado sobre o relatório de segunda-feira, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse que as alegações mostram a importância do diálogo com a Agência Internacional de Energia Atômica, órgão regulador das Nações Unidas.
Peskov afirmou que não há planos de se encontrar com o presidente Vladimir Putin e Rafael Grossi, chefe da AIEA.
Mykhailo Polyak, consultor do presidente Volodomyr Zelenskiy da Ucrânia, afirmou que seu país nunca usou usinas nucleares (NPPs) para armazenar armas.
De acordo com o Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia, a Ucrânia não armazenou armas no território do NPP. Ele afirmou no Twitter que a Federação Russa havia tomado a usina nuclear de Zaporizhzhia e mantido seus militares lá.
Podolyak afirmou que a Ucrânia ainda estava "aberta a órgãos fiscalizadores, incluindo a AIEA", e que as mentiras russas visavam justificar suas provocações.
Desde o início do conflito, as inúmeras usinas nucleares da Ucrânia têm sido o centro das atenções. As forças russas capturaram a extinta usina nuclear de Chornobyl 48 horas após a entrada das tropas. Eles também capturaram Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa, no início da guerra.
Tanto Moscou quanto Kyiv foram acusados de atacar Zaporizhzhia. O governo ucraniano também afirma que a Rússia usa o local como depósito ilegal de armas.
A AIEA expressou preocupação com os ataques à usina e alertou para o perigo de um desastre nuclear.
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