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Eleições para o Parlamento Europeu: 'Spitzenkandidaten', limites obrigatórios, direito de voto no exterior

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20151111PHT02175_originalOs eurodeputados querem que a votação eletrónica seja disponibilizada em todos os países da UE, tal como na Estónia © EU 2014 - Parlamento Europeu

As eleições europeias devem ser travadas com os principais candidatos formalmente endossados ​​em toda a UE ('Spitzenkandidaten') para a presidência da Comissão, disse o Parlamento na quarta-feira (11 de novembro) em uma proposta formal de alteração da lei eleitoral da UE. Ele afirma que esses candidatos devem se apresentar às eleições e ser formalmente nomeados pelo menos 12 semanas antes das eleições.

Na sequência do debate de 27 de outubro, o Parlamento aprovou uma proposta de um conjunto de reformas do Ato Eleitoral da UE de 1976 por 315 votos a favor, 234 votos contra e 55 abstenções. O atual principais diferenças entre as regras nacionais minam a noção de cidadania europeia e o princípio da igualdade, afirma o Parlamento.

"Queremos ajustar o Ato Eleitoral de 1976 à nova realidade", disse a co-relatora Danuta Hübner (PPE, PL) no debate de 27 de outubro. "As eleições para o Parlamento Europeu continuam a ser extremamente nacionais. Esperamos aumentar o interesse dos cidadãos em participar neste importante elemento do processo de decisão europeu."

“A geração jovem deve ser incentivada a participar dessas eleições. A geração da internet prefere votar online, com um clique, ao invés de ir a uma prefeitura ou uma escola”, disse o co-relator Jo Leinen (S&D, DE). "Em alguns países, as listas eleitorais não são concluídas até 17 dias antes das eleições. Não sei como é possível fazer campanha."

O Parlamento votou por um prazo de 12 semanas antes das eleições para o estabelecimento de listas eleitorais.

Para os países maiores da UE, o PE defende limites obrigatórios para a obtenção de assentos no Parlamento Europeu, que variam de 3 a 5% dos votos. Em comparação com o sistema atual, isso significa que a Espanha e a Alemanha precisariam introduzir limites.

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Direito de votar no exterior

Todos os cidadãos da UE que vivam no estrangeiro devem poder votar nas eleições para o Parlamento Europeu e os sistemas de votação eletrónica, online e postal devem estar disponíveis em todos os Estados-Membros da UE, afirma o Parlamento.

Quatro países não previram que os cidadãos residentes no estrangeiro pudessem votar nas eleições europeias de 2014 (República Checa, Irlanda, Malta, Eslováquia). Para os demais, a votação era possível pelo correio, ou na embaixada, por procuração ou eletronicamente).

Para impedir o voto duplo (por pessoas com mais de uma cidadania ou por cidadãos da UE que vivem no exterior), os eurodeputados querem que os países da UE troquem dados sobre os eleitores.

Mais visibilidade para os partidos políticos europeus

Os boletins de voto utilizados nas eleições europeias devem dar igual visibilidade aos nomes e logotipos dos partidos nacionais e dos partidos políticos europeus aos quais estão filiados, afirma o Parlamento. A filiação europeia de um partido nacional também deve ser clara em todo o seu material de campanha eleitoral.

Os eurodeputados também sugerem a criação de um círculo eleitoral europeu comum transfronteiriço, no qual as listas são encabeçadas por cada candidato político da família para o cargo de presidente da Comissão.

Contexto

Os Tratados da UE (artigo 223.1.º, n.º XNUMX, do TFUE) conferem ao Parlamento Europeu o direito de iniciar um processo de reforma eleitoral europeu e de elaborar propostas para o efeito. Essas propostas teriam de ser endossadas por unanimidade pelo Conselho e depois aprovadas por todos os Estados membros, de acordo com seus respectivos requisitos constitucionais.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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