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Conferência das Regiões Periféricas Marítimas da Europa (CRPM)

#Maritime: regras claras sobre artes de pesca proibidas e maior flexibilidade para os pescadores da UE

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As regras comuns da UE sobre como, onde e quando se pode pescar na UE, incluindo métodos e espécies de pesca proibidos, foram apoiadas pelos eurodeputados.

A Comissão de Pescas aprovou na terça-feira um projecto de lei para limitar as capturas indesejadas, especialmente de juvenis.

Actualmente, existem mais de 30 diferentes regulamentos da UE que estabelecem medidas técnicas para as pescas, que se revelaram altamente complexas e inegavelmente ineficientes. Os eurodeputados concordaram em reduzir a burocracia para melhorar a conformidade.

O novo regulamento introduziria medidas comuns sobre as artes de pesca, métodos e espécies permitidas para todas as águas da UE, permitindo, simultaneamente, a adopção de medidas regionais e adaptadas.

Proibições à escala da UE

As regras a nível da UE, concebidas progressivamente para reduzir as capturas juvenis, incluiriam: inter alia:

  • Equipamento e métodos de pesca proibidos, isto é, substâncias tóxicas e explosivos;
  • Restrições gerais à utilização de artes rebocadas e redes estáticas, uma lista das espécies de peixes e crustáceos cuja pesca é proibida em termos de restrições à captura de mamíferos marinhos, aves marinhas e répteis marinhos, disposições especiais para proteger os habitats sensíveis;
  • Proibição de práticas como as de alta graduação (descarte de peixes baratos, mesmo que sejam legalmente desembarcadas), a fim de reduzir o descarte.

Métodos de pesca inovadores

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Os deputados querem o CCTEP (Comité Científico, Técnico e Económico da Pesca) para avaliar artes de pesca inovadoras, incluindo “redes de arrasto de pulso” elétricas que são utilizadas para conduzir os peixes para fora do fundo do mar e para a rede. Essa avaliação deve cobrir períodos de experiência de pelo menos quatro anos, acrescentam. O uso experimental seria restrito a não mais do que 5% das embarcações existentes nesse métier. O uso de tal arte seria permitido em escala comercial apenas se a avaliação mostrar que não levaria a “impactos negativos diretos ou cumulativos” no meio ambiente marinho.

Medidas regionais e flexibilidade para as pescarias da UE

Seriam introduzidas medidas regionais que se desviam das linhas de base para as sete bacias marítimas da UE: Mar do Norte, Águas do Noroeste, Águas do Sudoeste, Mar Báltico, Mar Mediterrâneo, Mar Negro e águas pescadas por barcos da UE no Oceano Índico e no Atlântico Ocidental.

Estas medidas cobririam inter alia tamanhos mínimos de referência de conservação e áreas fechadas ou restritas. Os Estados-Membros e a Comissão terão os meses 18 desde a entrada em vigor do regulamento às regras regionais relativas às malhagens.

Para conceder flexibilidade suficiente aos pescadores da UE e apoiar o seu trabalho, seria possível desviar-se destas regras regionais. Isso poderia ser feito via um plano plurianual de pesca regional ou “atos delegados” pela Comissão da UE. Os Estados-Membros podem apresentar recomendações conjuntas para este fim, e os deputados do PE pedem-lhes que “baseiem as suas recomendações nos melhores pareceres científicos disponíveis”.

Gabriel Mato (EPP, ES) afirmou: “A regionalização permitiria passar da microgestão e de regras técnicas rígidas para uma abordagem de gestão mais flexível e baseada em resultados e aproximaria as outras partes interessadas das autoridades locais da tomada de decisões. O nosso principal objectivo é dar aos pescadores e às autoridades regionais a oportunidade de se sentirem os principais actores na gestão dos recursos, garantindo ao mesmo tempo que se estabelecem objectivos específicos para a redução progressiva das capturas juvenis, baseados na ciência e adaptados à realidade de cada um. pesca. Eu acredito que este é um bom compromisso, ambicioso, mas ao mesmo tempo realista e operacional. ”

Próximos passos

O projecto de texto foi aprovado por 20 votos a cinco, com duas abstenções. O texto será agora submetido a votação em plenário, a fim de obter o mandato e iniciar as negociações com o Conselho.

Em todas as bacias marítimas da União e águas não pertencentes à União em que operam os navios da União existem mais do que regulamentos 30 que contêm medidas técnicas. Actualmente, existem três regulamentos detalhados sobre medidas técnicas, adoptados no âmbito do processo legislativo ordinário, que abrangem as principais bacias marítimas nas águas da União. Duas propostas legislativas anteriores da Comissão sobre a conservação dos recursos haliêuticos através de medidas técnicas em 2002 e 2008 não foram cumpridas.

Os anexos do regulamento conteriam medidas regionais para o mar do Norte, as águas ocidentais norte, as águas ocidentais sul, o mar Báltico, o Mediterrâneo, o mar Negro e as águas da União no oceano Índico e no Atlântico Ocidental.

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