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Eurodeputados propõem mais transparência #LegislativeDraft e uso de subsídios

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Foram aprovadas em comissão alterações às regras internas sobre o funcionamento do Parlamento Europeu e a forma de elaborar legislação e de utilizar os subsídios dos deputados do PE de uma forma mais transparente.

As principais alterações adotadas pela Comissão de Assuntos Constitucionais dizem respeito aos padrões de conduta dos membros (incluindo regras de transparência e medidas para prevenir o assédio), intergrupos, questões parlamentares e interpelações e o procedimento relacionado com os partidos políticos europeus e fundações.

Transparência

Também são introduzidas novas disposições com o objetivo de aumentar a transparência. Os principais atores do processo legislativo - relatores, relatores-sombra e presidentes de comissões - teriam que publicar online todas as reuniões agendadas com representantes de interesses abrangidos pelo escopo do Registo de transparência. Os outros deputados também devem publicar online todas as reuniões programadas com representantes de interesses. O sítio Web do Parlamento terá de ser tecnicamente adaptado de forma a permitir aos deputados publicar informação pública sobre a utilização do Subsídio de Despesas Gerais.

Padrões de conduta

As novas regras estabelecem que os membros devem se abster de "comportamento impróprio" (por exemplo, exibição de banners nas sessões plenárias) e "linguagem ofensiva" (por exemplo, difamação, discurso de ódio ou incitação à discriminação), bem como qualquer tipo de psicologia ou assédio sexual. Uma violação grave dessas regras por um Membro pode acarretar possíveis sanções.

Partidos e fundações políticas europeias

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Segundo os tratados, “os partidos políticos a nível europeu contribuem para a formação da consciência política europeia e para a expressão da vontade dos cidadãos da União”. Uma organização tem de cumprir condições específicas qualificar-se e obter o estatuto de partido político europeu ou fundação europeia. Os membros da Comissão dos Assuntos Constitucionais definiram as condições segundo as quais um grupo de pelo menos 50 cidadãos pode solicitar que o Parlamento Europeu solicite o Autoridade para os partidos políticos e fundações europeias verificar se um determinado partido político ou fundação europeia cumpre estes requisitos.

A reforma inclui também medidas sobre as questões parlamentares, em particular interpelações ao Conselho e à Comissão Europeia, consultas das comissões sobre informação confidencial, regras sobre as comissões permanentes e as regras sobre os intergrupos parlamentares.

A proposta foi elaborada por um grupo de trabalho com representantes de todos os grupos políticos. O relatório elaborado por Richard Corbett (S&D, Reino Unido) foi aprovado por unanimidade.

"Este conjunto de revisões do livro de regras do Parlamento dá continuidade ao processo passo a passo de tornar o parlamento mais eficaz, eficiente e transparente. Resultou da primeira experiência da revisão geral das regras adotada em dezembro de 2016", disse o relator Richard Corbett (S&D, Reino Unido).

Próximos passos

Toda a Câmara deve votar as propostas em janeiro. As alterações aprovadas entrarão em vigor no primeiro dia do período de sessões após a sua adoção em reunião plenária, exceto por algumas disposições relativas à conduta dos deputados, comissões permanentes e titulares de cargos que deverão ser aplicadas ao Parlamento Europeu após Eleições de 2019.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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