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Bielorrússia

Como a crise política em #Belarus poderia se desdobrar

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Alexander Lukashenko (Na foto, ao centro), o líder da Bielo-Rússia, disse na segunda-feira (17 de agosto) que estaria disposto a entregar o poder após um referendo, uma aparente tentativa de pacificar protestos e greves em massa que representam o maior desafio para seus 26 anos de mandato, escreve Andrei Makhovsky.

A situação na Bielo-Rússia, um país estrategicamente importante que transporta as exportações de energia da Rússia para o Ocidente, está fluida depois da maior demonstração contra seu governo no domingo.

A crise política estourou após uma eleição presidencial em 9 de agosto, que os manifestantes dizem que ele manipulou maciçamente para garantir uma vitória esmagadora falsa. Sviatlana Tsikhanouskaya, o candidato da oposição foi o verdadeiro vencedor, dizem eles.

Aqui estão as maneiras pelas quais a situação pode se desenvolver.

COBERTO PELA FORÇA

Lukashenko continua a ignorar as exigências dos manifestantes para renunciar e realizar uma nova eleição presidencial.

Os protestos contra ele continuam, aumentam e partes importantes da polícia e do aparato de segurança do Estado desertam para a oposição.

Multidões invadem edifícios governamentais importantes, forçando-o a sair do poder. Ele é levado a julgamento ou foge do país.

ELEIÇÕES FRESCAS

Lukashenko relutantemente cede às demandas dos manifestantes por uma repetição do que eles dizem ter sido uma eleição presidencial fraudada no último domingo.

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Irritado com a suposta fraude eleitoral e a brutalidade policial com os manifestantes pós-eleitorais, um candidato da oposição vence a eleição e Lukashenko perde o poder.

REFERENDO

Lukashenko disse que estaria disposto a entregar o poder após um referendo, em uma aparente tentativa de pacificar os manifestantes. Mas ele insistiu que isso não aconteceria enquanto ele estivesse sob pressão das ruas. Tal cenário o faria administrar sua transição do poder por um período mais longo.

RÚSSIA INTERVENE

O presidente Vladimir Putin decide restaurar a ordem em um país vizinho que ele considera parte da órbita de Moscou e uma zona-tampão contra a Otan.

A Rússia disse anteriormente a Lukashenko que estava pronta para ajudar a Bielo-Rússia de acordo com um pacto militar no caso de uma ameaça externa.

A intervenção pode variar de qualquer coisa, desde o reforço da polícia de choque até as forças especiais e o exército.

A intervenção russa alienaria grande parte da população bielorrussa, mas permitiria que Lukashenko ou um sucessor amigo de Moscou governasse um pouco mais.

UM LUKASHENKO ENFRAQUECIDO SE APERTA

Cada vez mais isolado e desprezado por seu próprio povo - a certa altura ele disse que não haveria novas eleições presidenciais até que ele fosse morto -, Lukashenko depende do exército, do serviço de segurança e da polícia para mantê-lo no poder após declarar a lei marcial.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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