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'Nós temos o poder': poloneses marcham pelos direitos LGBTQ+ em Gdansk

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Milhares marcharam em apoio à homofobia enquanto milhares marchavam por Gdansk, uma cidade portuária do norte, para protestar contra a sétima Marcha Anual da Igualdade. A marcha foi realizada sob o lema "Nós temos o poder".

Os manifestantes agitaram as bandeiras do arco-íris LGBTQ+ e as bandeiras azul, branca e transgênero. Eles atravessaram a cidade acenando com cartazes que diziam "Nós fazemos amor, não guerra", bem como slogans como "Jesus viria conosco".

Um porta-voz da polícia disse que cerca de 7,500 pessoas participaram do evento.

Sabina Joeck, 24, disse que é muito difícil na Polônia ser queer.

Os direitos dos homossexuais são uma questão muito controversa na Polônia predominantemente católica. Os nacionalistas dominantes do país fizeram da luta contra o que chamam de “ideologia” LGBTQ+ uma parte fundamental de suas campanhas eleitorais nos últimos anos.

Enquanto os conservadores religiosos se opõem à ideologia que ameaça a família tradicional, os poloneses liberais acreditam que tais ideologias levam a uma discriminação generalizada.

Alguns manifestantes contrários à marcha seguravam rosários católicos e uma faixa alegando que o “lobby” LGBTQ+ buscava sexualizar crianças.

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Margaret, uma manifestante, disse que não era contra os homossexuais e que essas pessoas são pessoas normais. "Mas eles não devem chegar aos nossos filhos", disse ela.

Grupos de direitos humanos refutam as acusações de que as escolas ensinam sobre questões LGBTQ+ para sexualizar crianças.

Nikodem Mrozek (um matemático de 40 anos) acredita que as atitudes em relação às pessoas LGBTQ+ na Polônia melhoraram, mas que alguns políticos ainda veem a comunidade como uma ameaça.

Ele disse que "a sociedade está melhorando e as pessoas estão se tornando mais sãs", mas que a situação política estava piorando.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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