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#Myanmar assina cessar-fogo com dois grupos rebeldes em meio a décadas de conflito

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Dois grupos armados étnicos em Mianmar assinaram um cessar-fogo com o governo na terça-feira, como líder Aung San Suu Kyi (foto) busca reviver um processo de paz instável para encerrar décadas de conflito, escreve Antonio Slodkowski.

Acabar com a guerra civil quase perpétua tem sido a prioridade declarada de Suu Kyi, mas o país de maioria budista viu os piores combates com rebeldes em anos desde que ela assumiu o cargo, quase dois anos atrás.

O processo de paz, que foi eclipsado na cobertura da mídia pela situação de centenas de milhares de refugiados muçulmanos Rohingya que fogem para o vizinho Bangladesh devido à violência no noroeste, é a chave para desbloquear o potencial do país rico em recursos e garantir o desenvolvimento para seus mais de 50 Milhões de pessoas.

O New Mon State Party e a Lahu Democratic Union assinaram o Acordo Nacional de Cessar-Fogo (NCA) depois de se encontrarem com Suu Kyi e o comandante-chefe das Forças Armadas, General Min Aung Hlaing, na capital Naypyitaw no mês passado.

Falando em uma cerimônia de assinatura em Naypyitaw, Suu Kyi disse que o próximo passo seria cimentar o cessar-fogo com os grupos que já assinaram e trazer os grupos armados restantes ao acordo por meio do diálogo.

Os dois últimos signatários não se envolveram em combates ativos com os militares nos últimos anos, mas analistas disseram que é um movimento positivo para as negociações com outros grupos armados.

Pelo menos 10 grupos rebeldes não aderiram ao NCA, um acordo negociado pela administração quase civil anterior. Suu Kyi abriu uma nova rodada de negociações com alguns dos grupos desde maio passado.

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O ganhador do Prêmio Nobel da Paz foi criticado no exterior por não defender a maioria dos apátridas Rohingya, no estado de Rakhine, onde uma repressão militar forçou mais de 688,000 mil a fugir para Bangladesh desde 25 de agosto do ano passado.

A Organização das Nações Unidas descreveu a repressão de Mianmar como uma limpeza étnica dos Rohingya, uma acusação que Mianmar nega.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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