África
Um perfil mais elevado para a sociedade civil nas relações UE-África
De 4 a 5 de março - um mês antes da Cimeira UE-África em Bruxelas - o Comité Económico e Social Europeu (CESE), que apoia e reforça a sociedade civil organizada dentro e fora da União Europeia, reuniu representantes de empregadores e trabalhadores e vários grupos de interesse (especificamente agricultores e consumidores) para discutir as questões mais urgentes em ambos os lados do Mediterrâneo, como o desemprego juvenil, a segurança alimentar e a proteção social.
Rede estabelecida: os grupos económicos e sociais deve ser ouvida
O resultado mais importante desta primeira reunião da rede foi o acordo para torná-la um evento regular, uma plataforma de cooperação que contribuirá para a Estratégia Conjunta UE-África, assegurando assim que os grupos de interesse económico e social sejam ouvidos. As conclusões desta reunião inicial serão expostas num documento que informará os órgãos políticos que participam na cimeira UE-África sobre os problemas mais imediatos e os possíveis métodos para os resolver.
Unidos com objetivos comuns
"Apesar das diferenças culturais, históricas ou sociais, devemos estar unidos por nossos objetivos comuns", disse José María Zufiaur Narvaiza, membro do Grupo II (Trabalhadores) e presidente da secção de Relações Externas do CESE. “Precisamos, portanto, de intensificar a cooperação e o intercâmbio das melhores práticas na nossa luta contra a pobreza, a exploração ambiental e o desemprego juvenil. Este encontro foi o primeiro passo nesse caminho!”
Um mundo globalizado precisa de respostas globais
As conclusões incluem propostas sobre
- A luta contra a pobreza; inclusão social;
- cooperação em matéria de combate ao desemprego juvenil, e;
- garantindo a segurança alimentar universal.
"A ONU proclamou este ano o Ano Internacional da Agricultura Familiar, enquanto a União Africana proclamou 2014 o Ano da Agricultura e Segurança Alimentar", explicou Brenda King, Membro do CESE do Grupo I (empregadores). "Devemos garantir que essas declarações não sejam apenas palavras vazias." Consequentemente, os parceiros económicos e sociais concordaram que a resiliência agrícola deve ser uma das prioridades do plano de ação da Estratégia Conjunta UE-África para 2014-2017, com os fundos necessários atribuídos.
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