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Ebola: De surto local a epidemia global

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20141015PHT74171_originalO que começou como um surto de Ebola na África Ocidental evoluiu para uma ameaça mundial, com o primeiro caso europeu relatado na Espanha. Os eurodeputados classificaram o surto como "um desafio à segurança global" numa resolução adoptada a 18 de Setembro e disse que a comunidade internacional subestimou a crise. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 4,447 pessoas já morreram por causa do Ebola. O Parlamento Europeu discutiu a questão com os presidentes das comissões de desenvolvimento e saúde pública.

A resolução aprovada pelos deputados do PE em Setembro instou a Comissão Europeia a intensificar os esforços para combater o surto. Linda McAvan, presidente do comitê de desenvolvimento, e Giovanni La Via, presidente do comitê de saúde pública, deram suas opiniões sobre a crise.
Ebola na Europa
O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças descreveu o risco de transmissão do Ebola na Europa como extremamente baixo. McAvan disse: "A rápida propagação do Ebola nos países mais afetados pode ser atribuída em grande parte à pobreza e à ausência de cuidados de saúde abrangentes." Referindo-se à situação na Europa, ela disse: “Temos o benefício de recursos muito superiores aos da África Ocidental.” Em 6 de outubro, autoridades em Madrid relataram um caso confirmado de Ebola em uma auxiliar de enfermagem. La Via comentou: “a padrões muito elevados de saúde e cuidados preventivos "diminuem o risco de contrair Ebola na Europa, mas não é possível evitar casos isolados.

Desafio de segurança global
Na resolução de setembro, os eurodeputados declararam que o surto de Ébola é um desafio à segurança global e não apenas um problema da África Ocidental. McAvan disse: "Para vencer o Ebola, temos que lidar com o problema na fonte." Ela disse que o compromisso da Comissão Europeia de € 180 milhões é uma das maneiras pelas quais a Europa tem ajudado a combater a epidemia.

Questionada sobre o quanto está preocupada com a ameaça representada, McAvan disse que estava "convencida de que se agirmos rapidamente e de forma coordenada podemos conter o vírus". Ela disse que quando os ministros das Relações Exteriores da UE se reunirem em Luxemburgo em 20 de outubro "eles precisam considerar a rapidez com que podemos transformar as promessas internacionais de ajuda em leitos hospitalares".
Entretanto, La Via destacou a necessidade de "garantir que os sistemas de saúde europeus estão preparados para o diagnóstico e tratamento do Ébola, em caso de necessidade".

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