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Varejista francês Auchan diz que planeja permanecer na Rússia, Ucrânia pede boicote

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O varejista francês de propriedade privada Auchan planeja que a Rússia continue sua presença, afirmou seu CEO em entrevista publicada pelo jornal francês Journal du Dimanche. Isso levou a Ucrânia a pedir um boicote.

Auchan tem cerca de 30,000 funcionários, 231 lojas e operações de comércio eletrônico na Rússia. O presidente ucraniano Volodymyr Zeleskiy já criticou Auchan por estar operacional na Rússia após a invasão da Ucrânia.

Entrevista publicada no domingo pelo presidente-executivo da Auchan, Yves Claude. Ele afirmou que temia que a empresa pudesse perder ativos ou expor os gerentes locais a possíveis problemas legais se saísse da Rússia.

Claude afirmou que a empresa permaneceria na Ucrânia, onde 43 de seus supermercados e aproximadamente 6,000 funcionários operavam em "condições extremas", inclusive em regiões devastadas pela guerra.

Claude afirmou que o mais importante para ele era manter seus funcionários empregados e cumprir nossa missão primordial que é continuar alimentando os povos desses dois países.

O relatório foi reagido pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, que pediu um boicote contra a Auchan e todos os seus produtos.

Dmytro Kuleba twittou que "aparentemente, a perda de empregos na Rússia foi mais importante do que a morte de vidas na Ucrânia".

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Zelenskiy, o presidente ucraniano, afirmou que era essencial para todas as empresas ocidentais deixar a Rússia e não lucrar com "comunicação barata". Ele citou especificamente Auchan e Nestlé, uma gigante suíça de alimentos.

A Rússia foi o lar de impressionantes 3.2 bilhões de euros em vendas no ano passado. Isso representa cerca de 10% das vendas globais da empresa. A empresa espera perder dinheiro na Rússia este ano.

Moscou afirma que o objetivo do que Putin chama de operação militar especial é desmilitarizar e "desnazificar" seu vizinho. Este é um pretexto para invadir a Ucrânia sem seus aliados ocidentais.

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