Parlamento Europeu
Christian Ehler: 'Para os EUA não há parceiro comparável à Europa'
A parceria UE-EUA teve seus altos e baixos recentemente, como evidenciado pelo escândalo de espionagem da NSA. No entanto, com a recente crise nas fronteiras da Europa, ter bons aliados pode ser vital para resolver conflitos e enfrentar ameaças. No dia em que começou a cimeira UE-EUA em Bruxelas, o Parlamento Europeu falou com Christian Ehler (foto), o presidente da delegação para as relações com os EUA. O membro alemão do grupo PPE enfatizou que os vínculos com os EUA ainda eram fortes e vitais.
O que significa a crise da Ucrânia para a parceria UE-EUA? Como os dois lados do Atlântico podem trabalhar juntos para enfrentar o que parece ser um desafio russo ao status quo do pós-Guerra Fria?
A cimeira tem um pano de fundo trágico e dá, ao mesmo tempo, uma certa garantia de que as duas partes estão a cooperar na protecção do direito internacional e da ideia de democracia. São a UE e os Estados Unidos - os dois blocos que formam uma parceria de sucesso há décadas - que, como sempre, entraram em ação. É reconfortante saber o que vamos agir em conjunto, se o que agora parece uma tentativa de voltar à Guerra Fria grave.
Os EUA há muito tempo procuram colocar a Ásia no centro de sua política externa. O que isso significa para a UE?
Não são apenas os Estados Unidos, a União Européia também está olhando para a Ásia, pois ganha em importância econômica e política. Mas se algo der errado, os Estados Unidos não têm um parceiro lá comparável a nós. Temos que lembrar que não é uma rivalidade de jardim de infância entre crianças. Isso remonta à essência da pergunta: quem é o verdadeiro aliado confiável?
O que você espera do encontro desta semana? O acordo de livre comércio ainda está no caminho certo?
O acordo de livre comércio ainda está em andamento. Esperávamos que houvesse propostas mais substanciais durante a última rodada de negociações em termos de tarifas, possivelmente até reduzindo-as a zero.
Mas isso faz parte das negociações. Nós apenas temos que ter em mente nosso objetivo: ter um acordo de livre comércio bem preparado. Aguardo com expectativa novas negociações.
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