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Primeiro-ministro polonês rejeita mudança para emprego em Bruxelas
O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse na segunda-feira que queria lutar por outro mandato, abafando as especulações de que estava preparando uma oferta para assumir o cargo de próximo presidente da Comissão Europeia.
Tusk tem fortes credenciais pró-europeias e foi visto por muitos funcionários nas capitais da UE como um dos principais candidatos para substituir o chefe da Comissão, José Manuel Barroso, quando seu mandato terminar em 2014.
Mas ele disse ao canal de televisão pública polonesa TVP2 que pretende liderar seu partido Plataforma Cívica à vitória nas eleições parlamentares de 2015.
Tusk estabeleceu uma boa relação de trabalho com a chanceler alemã, Angela Merkel, se comprometeu a levar a Polônia para a zona do euro e recebeu aplausos pela maneira prudente como seu governo usou os fundos de desenvolvimento da UE.
Em uma entrevista de rádio na semana passada, ele disse que seria um "bom candidato" para o cargo de presidente da Comissão, informou a mídia local, mas não disse se planeja procurar o emprego.
O compromisso de Tusk na segunda-feira de permanecer na política polonesa por enquanto ajudará a definir um limite em um período de incerteza dentro de seu próprio partido. Várias figuras importantes têm disputado uma posição para assumir o controle se Tusk partir para Bruxelas.
No entanto, sua escolha de ficar traz riscos.
A popularidade de seu partido despencou no ano passado, quando a crise global finalmente atingiu a Polônia, a maior economia do Leste Europeu. As pesquisas de opinião mostram que seu partido foi ultrapassado pelo partido conservador Law and Justice Party.
Assessores de Tusk já disseram em particular que ele ainda pode se mudar para um cargo em Bruxelas após a próxima eleição, mas não especificaram qual seria o cargo. A essa altura, o substituto de Barroso já terá sido escolhido.
Colin Stevens
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