EU
A cooperação antiterrorista com a Liga Árabe deve respeitar os direitos fundamentais
O Parlamento elogiou a cooperação antiterrorismo entre a UE e a Liga dos Estados Árabes em uma votação na quinta-feira (12 de março), mas ressaltou que não deve comprometer o Estado de direito, os direitos humanos e fundamentais. O memorando de entendimento recentemente assinado entre as duas organizações deve ser tornado público, acrescentou.
O terrorismo representa uma ameaça direta para todos os países e todas as pessoas, independentemente de sua origem étnica, religião ou crença. Só pode ser combatido de forma eficaz por uma aliança global, em total conformidade com o direito internacional, os valores fundamentais e as normas internacionais de direitos humanos, disseram os eurodeputados.
Combater o terrorismo não é desculpa para violar direitos
As medidas de combate ao terrorismo nunca devem ser utilizadas de forma abusiva para reprimir a dissidência legítima ou para violar os direitos humanos universais das pessoas, insistem os deputados. Exortam a UE a criar salvaguardas claras na sua cooperação com países terceiros, para garantir que não apoia nem legitima a repressão de organizações e indivíduos legítimos.
Para garantir uma supervisão democrática e judicial adequada, os eurodeputados também pedem que o memorando de entendimento recentemente assinado entre o Serviço Europeu para a Ação Externa e o Secretariado-Geral da Liga dos Estados Árabes sobre a cooperação contra o terrorismo seja tornado público.
Enfrente o terrorismo em suas raízes
O terrorismo jihadista é uma das principais causas da ameaça terrorista atual na UE e nos países árabes, afirmam os eurodeputados. Eles enfatizam a necessidade de enfrentar os fatores subjacentes à radicalização e de adotar uma abordagem abrangente para combater o terrorismo. As medidas de combate ao terrorismo não podem funcionar eficazmente sem a cooperação estreita de seus países de origem, acrescentam.
Cooperação em direitos humanos com a Liga Árabe
O texto sublinha a importância da cooperação entre a UE e a Liga dos Estados Árabes para promover, proteger e defender todos os direitos humanos para todos. Ele também exorta os países árabes e os estados membros da UE a protegerem as minorias religiosas no mundo árabe e a darem pleno cumprimento às diretrizes da UE sobre a promoção e proteção da liberdade de religião ou crença.
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