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Violações dos direitos humanos na Guatemala, Azerbaijão e Bangladesh  

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Na semana passada, o Parlamento Europeu adoptou três resoluções sobre a situação dos direitos humanos na Guatemala, no Azerbaijão e no Bangladesh, sessão plenária, DESASTRE, DROI.

Guatemala: a situação após as eleições, o Estado de direito e a independência judicial

Os eurodeputados apelam a todos os partidos políticos, ramos do governo e instituições da Guatemala para que respeitem a integridade do processo eleitoral e o resultado eleitoral claramente expresso pelos cidadãos guatemaltecos nas eleições de 2023.

Ao felicitar Bernardo Arévalo e Karin Herrera, do Movimiento Semilla, pela sua eleição como Presidente e Vice-Presidente, os eurodeputados apelam a todas as instituições estatais e setores da sociedade para que apoiem uma transição ordenada e uma transferência de poder.

A resolução aponta para tentativas contínuas de suspender o Movimento Semilla e condena qualquer ação, especialmente do Ministério Público, para anular o resultado das eleições. Deplora os esforços contínuos para criminalizar os operadores judiciais independentes e a instrumentalização das instituições judiciais e do Ministério Público, cujo objetivo é minar o Estado de direito.

Preocupados com a detenção arbitrária de procuradores, juízes, jornalistas independentes e defensores dos direitos humanos, os eurodeputados exigem a libertação imediata e incondicional de todos os detidos.

O texto foi aprovado por braço levantado. Estará disponível na íntegra SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA. (14.09.2023)

Eurodeputados apelam à libertação dos presos políticos no Azerbaijão

Os eurodeputados exigem a «libertação imediata e incondicional» do Dr. Gubad Ibodoghlu, uma figura proeminente da oposição, que foi detido em 23 de julho de 2023. Sublinham que as acusações apresentadas contra ele têm motivação política.

Apelam ao Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, ao Serviço Europeu para a Acção Externa (SEAE) e aos Estados-Membros que "condenem as graves violações dos direitos humanos e da democracia no Azerbaijão, e que levantem casos como o de Gubad Ibadoghlu em todos reuniões bilaterais, bem como nas negociações de um futuro acordo de parceria.

A assinatura de tal acordo deveria estar condicionada à libertação de todos os presos políticos, acrescentam os eurodeputados. O Parlamento apela também a sanções da UE, ao abrigo do Regime Global de Sanções em matéria de Direitos Humanos da UE, contra funcionários do Azerbaijão que cometeram graves violações dos direitos humanos.

O Dr. Ibadoghlu é presidente do Movimento para a Democracia e Prosperidade do Azerbaijão, que tem sido repetidamente impedido de se registar como partido político. Ele continua na prisão, pode ser condenado a uma pena de até 12 anos e, segundo consta, foi sujeito a tratamento desumano e sofre de graves problemas de saúde.

O texto foi aprovado por 539 votos a favor, 6 contra e 24 abstenções. A resolução completa estará disponível SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA. (14.09.2023)

Situação dos direitos humanos no Bangladesh, nomeadamente o caso de Odhikar

Expressando a sua profunda preocupação com a deterioração da situação dos direitos humanos no Bangladesh, os eurodeputados apelam ao governo para que restaure um ambiente seguro e propício para as ONG, os defensores dos direitos humanos, os activistas e as minorias religiosas. O Bangladesh deve respeitar os compromissos internacionais do país, especialmente no âmbito do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos. As autoridades também devem garantir, dizem os eurodeputados, que as organizações da sociedade civil possam aceder a subvenções estrangeiras.

Os eurodeputados deploram especificamente a pena de prisão contra dois líderes Odhikar – Adilur Rahman Khan e ASM Nasiruddin Elan – proferida em 14 de Setembro, e instam o governo do Bangladesh a anular imediata e incondicionalmente a decisão.

Um processo reforçado de envolvimento da iniciativa Tudo Menos Armas (EBA) continua em curso com o Bangladesh devido às graves violações das convenções internacionais, recordam os eurodeputados, denunciando o caso Odhikar como um lamentável retrocesso, colocando em questão se as preferências da EBA deveriam continuar a aplicar-se ao Bangladesh.

O texto foi aprovado por braço levantado. Estará disponível na íntegra SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA. (14.09.2023)

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