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Papa diz que Vaticano está envolvido em missão secreta de paz na Ucrânia

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O Papa Francisco afirmou que o Vaticano está envolvido em uma missão de paz para acabar com o conflito envolvendo a Rússia e a Ucrânia. Ele acrescentou que estaria disposto a ajudar na repatriação de crianças ucranianas que foram levadas para a Rússia ou território ocupado pela Rússia.

O papa disse aos repórteres que revelaria a missão quando ela se tornasse pública. "Tornarei isso público quando isso acontecer", disse o papa aos repórteres em um voo de volta de uma viagem de três dias para Hungria.

"Acredito que a paz sempre se faz abrindo canais. A paz nunca pode ser alcançada fechando canais... Essa não é uma tarefa fácil."

O papa também disse que falou sobre a situação na Ucrânia tanto com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, quanto com o metropolita Hilarion (bispo), representante da Igreja Ortodoxa Russa de Budapeste.

"Todos estão interessados ​​no caminho para a paz", disse ele.

Francisco tem implorado pela paz quase todas as semanas desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 20 de fevereiro de 2022. Ele também expressou seu desejo de atuar como intermediário entre Kiev, Ucrânia e Moscou. Até agora, sua oferta não levou a nenhum avanço.

O Papa Francisco, de 86 anos, disse que queria visitar Kiev, mas também Moscou, em missão de paz.

Denis Shmyhal, O primeiro-ministro da Ucrânia se reuniu com o papa na quinta-feira (27 de abril) no Vaticano e afirmou que discutiu a "formulação de paz" proposta pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy.

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Shmyhal pediu ajuda para repatriar as crianças. Kiev estima que cerca de 19,500 crianças foram levadas para a Rússia ou para a Crimeia ocupada pela Rússia em deportações ilegais desde que Moscou invadiu o país em fevereiro do ano passado.

Francisco disse: "A Santa Sé fará isso porque é a coisa certa", no avião. "Todos os gestos ajudam, mas os gestos cruéis não ajudam. Devemos fazer tudo o que for humanamente possível".

Francisco, que parecia relativamente bem de saúde durante sua viagem, também falou sobre sua saúde após sua hospitalização no final de março por bronquite, que o Vaticano na época disse ser sua condição.

Ele sentiu uma dor aguda após seu discurso público em 29 de março e tentou dormir.

Ele disse: "Não perdi a consciência, mas tive febre. Às 3h no hospital, o médico me levou imediatamente."

"Foi uma pneumonia aguda e grave na parte inferior dos pulmões. Ainda bem que agora posso falar. Graças a Deus, o corpo respondeu bem ao tratamento", disse. Ele teve alta do hospital em 1º de abril.

Na Argentina, uma parte de seu pulmão foi retirada há mais de 50 anos, quando ainda era adolescente.

O papa confirmou que seus planos de visitar Lisboa, Portugal, em agosto, para participar de um encontro internacional de jovens e depois partir para Marselha e Mongólia, permanecem inalterados.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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