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Ucrânia: os eurodeputados exortar UE para ajudar resgate financeiro, mas decretar sanções específicas também

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20140221PHT36624_originalA UE deve ajudar a Ucrânia com ajuda financeira urgente e, ao mesmo tempo, aplicar sanções específicas contra os responsáveis ​​pela violência no país, disseram os eurodeputados em uma resolução aprovada em 27 de fevereiro. Os principais desafios que a Ucrânia enfrenta são construir um diálogo construtivo entre as forças políticas, manter sua integridade territorial, combater a corrupção e organizar eleições livres e justas.

Para ajudar a Ucrânia a enfrentar o agravamento das dificuldades econômicas e de balança de pagamentos, a UE e as organizações financeiras internacionais devem oferecer um pacote de resgate financeiro de curto e longo prazo para apoiar as reformas necessárias, dizem os eurodeputados, que apelam à UE para assumir a liderança na organização de uma conferência internacional de doadores para arrecadar dinheiro.

 Manter sanções

A UE deve decretar proibições de viagens e congelar os bens da UE dos responsáveis ​​pela violência na Ucrânia, conforme acordado pelos Estados-Membros da UE em 20 de fevereiro, diz a resolução. Os eurodeputados também apelam aos países da UE para impedirem a saída de dinheiro "desviado" da Ucrânia. Aqueles que abusaram de seus poderes e são responsáveis ​​por crimes contra cidadãos ucranianos deveriam enfrentar julgamentos independentes, diz o texto. Um organismo internacional independente deve investigar as violações dos direitos humanos, acrescenta.

Perspectivas da Ucrânia na UE

A resolução reitera que a UE está pronta para assinar um acordo de associação e um acordo comercial com a Ucrânia, assim que a crise política for resolvida. Mas a parceria não é "o objetivo final da cooperação UE-Ucrânia", acrescenta. Os eurodeputados assinalam que o Tratado da UE permite a qualquer país europeu, incluindo a Ucrânia, candidatar-se à adesão à UE, desde que respeite a democracia, as liberdades fundamentais e os direitos humanos e das minorias, e garanta o Estado de direito.

 Lute contra a corrupção, mas evite a caça às bruxas

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A UE também deve ajudar o novo governo da Ucrânia a combater a "corrupção endêmica" que impede o desenvolvimento da Ucrânia, afirmam os eurodeputados.

A resolução também insta todas as partes a não cederem ao "espírito de vingança", mas sim a se engajarem em um diálogo político inclusivo para construir compromissos e evitar "retaliações extrajudiciais".

Os novos líderes da Ucrânia devem se distanciar dos extremistas e evitar provocações que possam alimentar "movimentos separatistas", alertam os eurodeputados, acrescentando que devem respeitar os direitos das minorias no país, incluindo o direito de usar o russo e outras línguas minoritárias. recente ataque à sede do Partido Comunista da Ucrânia.

Eleições livres e justas

Os eurodeputados sublinham que as eleições presidenciais de 25 de maio têm de ser credíveis, livres e justas. Eles apelam ao Parlamento ucraniano (Verkhovna Rada) para aprovar a legislação eleitoral necessária, incluindo uma nova lei sobre o financiamento dos partidos políticos. A Ucrânia também deve realizar eleições legislativas antes do final deste ano, acrescentaram.

A Rússia deve respeitar as fronteiras da Ucrânia

Os eurodeputados apontam que a Rússia se comprometeu a defender a integridade territorial da Ucrânia no "memorando de Budapeste" assinado com os EUA e o Reino Unido em 1994. No mesmo ato, também se comprometeu a abster-se de exercer pressão económica sobre a Ucrânia para subordiná-la ao seu próprios interesses.

Procedimento: Resolução não legislativa

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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