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Comissão deve buscar os pontos de vista dos Estados membros sobre o Estado de Direito de #Polândia
A Comissão Europeia vai buscar as opiniões dos estados membros da UE sobre a possibilidade de tomar outras medidas contra a Polônia em uma disputa sobre o Estado de direito que já dura mais de um ano, os oficiais disseram à Reuters na quarta-feira (22 de Fevereiro), escreve Jan Strupczewski e Gabriela Baczynska.
O braço executivo da UE acusa o governo de mentalidade nacionalista de Varsóvia de minar os freios e contrapesos democráticos, especialmente por meio da reforma do tribunal constitucional da Polônia.
A Lei governando e Justiça partido (PiS) recusou-se a seguir as recomendações da UE e diz que a Comissão está a ultrapassar o seu mandato em dizer um governo democraticamente eleito por uma larga maioria parlamentar como se comportar.
Primeiro Vice-Presidente Frans Timmermans disse aos seus colegas da Comissão na sua reunião semanal na quarta-feira que ele queria levar o caso polonês para outros países da UE, disse que quatro funcionários.
"A ideia é avaliar as opiniões e o apoio dos governos da UE para avançar", disse um alto funcionário da UE com conhecimento da discussão fechada.
Outro destacou que Timmermans, que trocou palavras duras em público com o ministro das Relações Exteriores da Polônia na semana passada, tinha o apoio de todos os seus colegas, mas estava ansioso para não aumentar a temperatura política do confronto da Comissão com Varsóvia.
O ex-chanceler holandês quer que o assunto seja discutido em uma reunião de ministros de assuntos europeus de todos os países da UE e pedirá a Malta, que detém a presidência rotativa do bloco, que o coloque na agenda. A próxima reunião desse tipo ocorrerá em Bruxelas em 7 de março, embora as autoridades tenham dito que o momento de uma discussão sobre a Polônia ainda não foi determinado.
Timmermans não sugerir a mudança para a próxima etapa de um procedimento formal contra a Polônia, o que poderia acabar no país a perder seus direitos de voto na UE, disseram as fontes.
Tal medida exigiria unanimidade entre os 28 Estados membros e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, ele próprio acusado pela UE de minar as práticas democráticas, disse que se oporia a qualquer tentativa de punir a Polônia.
Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Witold Waszczykowski, disse que o governo considerou encerrada a disputa sobre o estado de direito depois de enviar à Comissão uma resposta detalhada às críticas que Bruxelas havia feito contra ele.
No entanto, a Comissão está preocupada com a escalada da disputa com a Polônia, já que a crise migratória na Europa, o Brexit e outros desafios testam a unidade da UE, e os partidos nacionalistas devem ter um bom desempenho nas eleições holandesas, francesas e alemãs este ano.
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