Cazaquistão
A UE continua a apoiar as reformas do Presidente Tokayev para um Cazaquistão inclusivo e justo
A União Europeia está empenhada em aprofundar e alargar as relações com o Cazaquistão em todas as áreas mutuamente benéficas, de acordo com a declaração da UE liberado em 8 de dezembro. A UE também continua trabalhando com o presidente Kassym-Jomart Tokayev “para avançar ainda mais com suas reformas rumo a um Cazaquistão inclusivo, democrático e justo”, escreve Dana Omirgazy.
A UE tem trabalhado com o Cazaquistão no âmbito do Acordo de Parceria e Cooperação Reforçada. A UE prepara-se para assinalar o 30.º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas com o Cazaquistão em fevereiro de 2023.
“Tomamos nota dos resultados das eleições presidenciais antecipadas em novembro e saudamos a preparação eficiente das eleições, bem como as reformas políticas e socioeconômicas iniciadas pelo presidente Tokayev este ano. O desenvolvimento de instituições democráticas resilientes e uma sociedade civil forte é fundamental para a estabilidade e o desenvolvimento do Cazaquistão. As próximas eleições parlamentares são uma oportunidade para o Cazaquistão demonstrar a implementação efetiva das recomendações da OSCE e do ODIHR”, diz o comunicado.
A declaração foi publicada após a participação do vice-ministro das Relações Exteriores do Cazaquistão, Roman Vassilenko, em uma reunião do Conselho Permanente da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), como parte de sua visita de trabalho a Viena.
Vassilenko falou sobre os resultados das eleições presidenciais, as reformas no Cazaquistão e a visão do Cazaquistão para uma maior cooperação com a OSCE.
“Recebemos fortes promessas de apoio de muitos de nossos parceiros e esperamos que a OSCE siga seus passos e continue a desempenhar um papel importante na promoção do desenvolvimento e fortalecimento dos processos democráticos no Cazaquistão”, disse Vassilenko.
Ele enfatizou que a atual situação geopolítica requer unidade dentro da organização e pediu que os países da OSCE cooperem.
Vassilenko também se reuniu com a Representante da OSCE para a Liberdade de Imprensa, Teresa Ribeiro, para discutir questões de liberdade de imprensa em 6 de dezembro.
Ribeiro expressa sua prontidão para continuar apoiando o Cazaquistão nas esferas regulatória e outras.
Vassilenko confirmou a prontidão do Cazaquistão para um diálogo contínuo com o escritório.
“O representante e o vice-ministro concluíram que as autoridades do Cazaquistão serão bem servidas ao fazer um investimento de longo prazo em programas para promover e aprimorar a alfabetização em liberdade de mídia”, de acordo com o Escritório da OSCE.
As reformas do Cazaquistão no centro das atenções de especialistas internacionais
O ambicioso programa de reformas no Cazaquistão servirá de exemplo para a região como um todo, disse o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores da Áustria, Peter Launsky-Tieffenthal, na conferência internacional Central Asia: the Age of Reform em 7 de dezembro em Viena, informou serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores do Cazaquistão.
Segundo Launsky-Tieffenthal, a Áustria apóia a política da União Européia (UE) destinada a auxiliar os Estados da Ásia Central na implementação de reformas e no processo de integração regional.
Dirigindo-se aos participantes da reunião, o diretor da Academia Diplomática de Viena, Emil Brix, enfatizou a importância do evento em meio à turbulência global e ao aumento do interesse na região da Ásia Central.
Durante a reunião, Vassilenko abordou as reformas políticas, sociais e econômicas do país dentro do conceito do Cazaquistão Justo e Justo. Vassilenko enfatizou o compromisso do país com uma política externa multivetorial, equilibrada e pragmática, na qual a região da Ásia Central é uma das prioridades mais críticas.
Os participantes do evento discutiram as reformas nos países da Ásia Central, principalmente Cazaquistão e Uzbequistão, e a influência de fatores internos e externos na região. Segundo especialistas internacionais, o padrão de vida da população e o grau de envolvimento da região nos processos globais dependerão do sucesso das reformas.
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