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Espanha pede adiamento do discurso do primeiro-ministro à presidência da UE devido às eleições

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A Espanha quer adiar a apresentação de prioridades para sua próxima presidência da UE até meses depois de assumir a liderança rotativa do bloco em 1º de julho devido a uma eleição antecipada, que alguns diplomatas temem que possam atrapalhar agenda da Europa.

A medida contrasta com as afirmações anteriores do governo espanhol de que as eleições não afetariam de forma alguma o cronograma da presidência europeia e que tudo ocorreria conforme o planejado.

Na segunda-feira (29 de maio), o primeiro-ministro Pedro Sanchez (retratado) decidido a dissolver o parlamento e convocar eleições antecipadas em 23 de julho, após pesadas perdas de seu Partido Socialista nas votações locais e regionais realizadas em 28 de maio.

Sanchez deveria discursar na sessão plenária do Parlamento Europeu em 13 de julho para delinear as principais políticas de Madri durante os seis meses de presidência, mas agora pediu que fosse adiado para setembro, disse um funcionário do gabinete de Sanchez à Reuters.

Com a mudança, os legisladores da UE serão informados sobre as prioridades da Espanha para o bloco dois meses após o início do mandato, abrindo as portas para o discurso do novo primeiro-ministro espanhol que substituirá Sánchez caso seja derrotado.

"A presidência da UE sofrerá durante a campanha porque o primeiro-ministro terá que decidir se faz campanha, se se dedica a exercer seu papel institucional ou se acaba misturando os dois", disse o eurodeputado Esteban González Pons, um dos líderes do principal partido de oposição, o PP, disse à Reuters. O conservador Partido do Povo (PP) tem mais chances de vencer as eleições, de acordo com as pesquisas.

“Aconteça o que acontecer, estamos e estaremos em condições de dar estabilidade e continuidade à presidência para garantir que seja um sucesso de todo o país, não do governo no poder”, afirmou.

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