Ucrânia
'O que eu vi, espero que ninguém veja', diz diplomata grego ao retornar de Mariupol
O último diplomata da UE a evacuar Mariupol, na Ucrânia, foi o cônsul-geral da Grécia em Mariupol. Ele disse que a cidade logo se juntará às fileiras daqueles lugares que foram destruídos por guerras no passado.
Manolis Androulakis ajudou muitos cidadãos gregos e gregos étnicos na evacuação da cidade que foi destruída pela invasão da Rússia. Depois de uma viagem de quatro dias pela Ucrânia, ele deixou Mariupol na terça-feira. Ele cruzou para a Romênia via Moldávia com 10 outros cidadãos gregos.
Androulakis afirmou: "O que vi foi o que espero que ninguém nunca ouça", quando chegou ao Aeroporto Internacional de Atenas no domingo e se reuniu com sua família.
Androulakis afirmou que Mariupol seria adicionada a uma lista de cidades completamente destruídas pela guerra.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores grego, Androulakis foi o último diplomata da UE que deixou Mariupol. Muitos moradores estão sob forte bombardeio há mais de duas semanas, enquanto as forças russas tentam assumir o controle.
Volodymyr Zelenskiy, o presidente ucraniano, afirmou no sábado que o ataque da Rússia a Mariupol foi "um terror que será lembrado por muitos séculos".
Desde que a Rússia atacou Mariupol, pelo menos 10 gregos étnicos foram mortos e muitos outros ficaram feridos. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Grécia, mais de 150 gregos, incluindo tripulantes de navios, foram evacuados desta região.
Mariupol era uma cidade que tinha mais de 400,000 habitantes antes da guerra. Sempre foi o lar de um grande número de gregos étnicos, que estiveram envolvidos no transporte e comércio na região desde o período bizantino.
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