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Violações de direitos humanos na Venezuela, Quirguistão e Índia 

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O Parlamento Europeu aprovou três resoluções sobre a situação dos direitos humanos na Venezuela, Quirguistão e Índia.

As desqualificações políticas na Venezuela

O Parlamento condena veementemente a decisão arbitrária e inconstitucional do regime venezuelano de impedir que figuras proeminentes da oposição política como María Corina Machado, Leopoldo López, Henrique Capriles e Freddy Superlano concorram às eleições de 2024, um escrutínio que poderia ter constituído um ponto de viragem para o regresso à democracia no país. Os eurodeputados lamentam a interferência direta do governo do líder autoritário Nicolás Maduro no processo eleitoral e as atuais sérias restrições ao direito dos venezuelanos de escolher seus representantes políticos. Exortam as autoridades do país a criar condições para garantir um voto justo, livre, inclusivo e transparente.

Com a Venezuela ignorando as recomendações da missão de observação eleitoral da UE enquanto o país vive uma instabilidade institucional, econômica e política contínua, os eurodeputados enfatizam que a próxima cúpula entre a UE e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) é uma oportunidade para expressar apoiar e defender os princípios do estado de direito, da democracia e dos direitos humanos na América Latina.

O Parlamento também apoia plenamente as investigações do Tribunal Penal Internacional sobre os supostos crimes contra a humanidade perpetrados pelo regime venezuelano e insta as autoridades a libertar todos os presos políticos.

O texto foi aprovado por 495 votos a favor, 25 contra e 43 abstenções. Para mais detalhes, o texto completo estará disponível SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA.

Quirguistão: repressão à mídia e à liberdade de expressão

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Após uma deterioração alarmante dos padrões democráticos e dos direitos humanos no Quirguistão, anteriormente considerado o mais democrático dos países da Ásia Central, os eurodeputados exortam as autoridades quirguizes a respeitar e defender as liberdades fundamentais, em particular as relacionadas à mídia e à expressão.

Eles exortam as autoridades do Quirguistão a retirar e revisar uma série de leis que são inconsistentes com os compromissos internacionais do país. Isso inclui a polêmica lei sobre “informações falsas”, bem como os projetos de lei sobre “representantes estrangeiros”, “mídia de massa” e “proteção de crianças contra informações prejudiciais”, a chamada “lei de propaganda LGBT”. A resolução observa que vários projetos de lei do Quirguistão estão sendo usados ​​para reprimir as liberdades fundamentais no país, com os deputados apontando, entre outras coisas, a Radio Azattyk sendo forçada a fechar, a Kaktus Media enfrentando investigação criminal e o jornalista investigativo Bolot Temirov sendo expulso ilegalmente para Rússia.

O Parlamento também insta as autoridades do Quirguistão a libertar todos os detidos arbitrariamente, a retirar as acusações contra jornalistas, profissionais da mídia e defensores dos direitos humanos, incluindo o Sr. e acabar com a pressão exercida sobre a mídia nacional.

O texto foi aprovado por 391 votos a favor, 41 contra e 30 abstenções. A resolução completa estará disponível SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA.

Índia, a situação em Manipur

Na sequência dos recentes confrontos violentos no estado de Manipur, na Índia, que desde maio de 2023 deixaram pelo menos 120 mortos, 50 000 deslocados e mais de 1 700 casas e 250 igrejas destruídas, o Parlamento insta veementemente as autoridades indianas a tomarem todas as medidas necessárias interromper prontamente a violência étnica e religiosa e proteger todas as minorias religiosas.

A resolução observa que a intolerância em relação às comunidades minoritárias contribuiu para a violência atual e que houve preocupações sobre políticas politicamente motivadas e divisivas que promovem o majoritarismo hindu na área. O governo do estado de Manipur também desligou as conexões de internet e dificultou severamente as reportagens da mídia, enquanto as forças de segurança foram implicadas nos recentes assassinatos, algo que aumentou ainda mais a desconfiança nas autoridades.

Os eurodeputados pedem às autoridades indianas que permitam investigações independentes para investigar a violência, combater a impunidade e suspender a proibição da internet. Eles também exortam todos os lados em conflito a parar de fazer declarações inflamatórias, restabelecer a confiança e desempenhar um papel imparcial para mediar as tensões.

O Parlamento reitera o seu apelo para que os direitos humanos sejam integrados em todas as áreas da parceria UE-Índia, incluindo no comércio. Os eurodeputados também defendem o reforço do Diálogo UE-Índia sobre os Direitos Humanos e encorajam a UE e os seus Estados-Membros a levantar sistemática e publicamente questões relativas aos direitos humanos, nomeadamente sobre a liberdade de expressão, religião e a diminuição do espaço para a sociedade civil, com o lado indiano ao mais alto nível.

O texto foi aprovado por votação aberta. Estará disponível na íntegra SUA PARTICIPAÇÃO FAZ A DIFERENÇA.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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