Educação
'Mega-Bolonha'- UE planeja transformar cooperação universitária
Duas novas iniciativas da Comissão Europeia procuram melhorar a cooperação entre as instituições europeias de ensino superior. Esta tarde, a Comissária Vice-Presidente Margaritis Schinas e Mariya Gabriel, Comissária para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, anunciaram as iniciativas de Estrasburgo, dando início ao Ano Europeu da Juventude.
A primeira iniciativa é uma estratégia para apoiar as universidades europeias enquanto elas trabalham para avançar e cooperar umas com as outras. A Comissão espera atingir este objectivo através de vários objectivos que darão às universidades a oportunidade de se tornarem o centro da vida europeia.
A segunda proposta visa construir mais pontes entre as universidades europeias. A proposta permitirá o desenvolvimento de diplomas conjuntos, agrupamento de recursos e programas transnacionais entre universidades na Europa. Os estados da União Europeia são incentivados a criar legislação que facilite essas atividades, o que parece ser o próximo passo para a criação do Espaço Europeu de Ensino Superior. O Espaço Europeu de Ensino Superior foi criado pela Declaração de Bolonha em 1999.
“No meu entendimento, é claro que Bolonha foi o primeiro passo de um processo que agora está ganhando muita força”, disse Schinas. “É muito mais ambicioso, mais estruturado. Mas o que estamos fazendo agora não é apenas a sequência de Bolonha. É 'Mega Bologna Plus'”.
Estas ações surgem no momento em que o programa Erasmus+ lança um apelo a mais universidades europeias para aderirem ao programa, o que permite aos estudantes circularem mais livremente entre os diferentes campi universitários em vários estados europeus. O programa já patrocina 41 alianças transnacionais de universidades, que incluem mais de 280 instituições de ensino superior. Este convite aproximará a Comissão do seu objetivo de 60 universidades europeias até 2024.
Os próximos passos para estas iniciativas cabem aos países da UE, bem como às universidades europeias, criar legislação e implementar programas que facilitem a mobilidade dos estudantes europeus entre países e promovam uma identidade europeia mais coesa.
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