EU
Negociações sobre as novas #EUCollectiveRedressRules para começar
Isto significa que os eurodeputados poderão em breve começar a negociar a forma final que a legislação assumirá com o Conselho, que também aprovou a sua abordagem geral sobre o assunto. A Comissão dos Assuntos Jurídicos confirmou a posição negocial do Parlamento com 20 votos a favor e duas abstenções.
O projeto de regras permite que as organizações de consumidores busquem soluções, imponham um alto nível de proteção e representem o interesse coletivo dos consumidores. Seria autorizada uma ação coletiva contra violações de comerciantes, em casos nacionais e transfronteiriços, em áreas como proteção de dados, serviços financeiros, viagens e turismo, energia, telecomunicações, meio ambiente e saúde.
O texto aprovado pelos deputados também introduz o “princípio do perdedor paga”, que garante que a parte vencida reembolsa os custos legais da parte vencedora, para evitar o uso abusivo do novo instrumento. A legislação proposta reflete preocupações levantadas por escândalos de danos em massa com implicações transfronteiriças, por exemplo, Dieselgate e Ryanair.
Representação qualificada
Os casos de ação representativa seriam apresentados apenas por entidades elegíveis, como organizações de consumidores e certos órgãos independentes, em nome de um grupo de consumidores. Essas entidades devem ser sem fins lucrativos e não ter acordos financeiros com escritórios de advocacia.
As novas regras fortaleceriam o direito de acesso à justiça, permitindo que os consumidores unissem forças além-fronteiras e solicitassem conjuntamente que práticas ilegais fossem interrompidas ou evitadas (liminar) ou obtivessem compensação pelos danos causados (reparação).
Mais detalhes sobre o mandato do PE, após votação em plenário (26.03.2019)
Contexto
A Diretiva de Ação Representativa faz parte do New Deal for Consumers, lançado em abril de 2018 pela Comissão, para garantir uma proteção mais forte dos consumidores na UE. Inclui direitos mais fortes do consumidor on-line, ferramentas para fazer valer direitos e compensações, multas por violar a legislação do consumidor da UE e melhores condições comerciais.
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