EU
UE despreza enviado do Reino Unido em meio a disputas sobre status diplomático
Lindsay Croisdale-Appleby, chefe da Missão do Reino Unido na UE que assumiu o cargo na semana passada, foi informada de que sua reunião com o chefe do gabinete do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, foi adiada.
O funcionário, que não quis ser identificado, disse que o adiamento se deveu à falta de clareza sobre a situação diplomática dos representantes da UE na Grã-Bretanha, que se tornou o primeiro país a deixar o bloco há um ano.
A Grã-Bretanha se recusou a conceder ao embaixador de Bruxelas em Londres e sua equipe as mesmas credenciais diplomáticas e privilégios concedidos a enviados de países, com base no fato de que a UE de 27 membros não é um Estado-nação.
Uma fonte do governo britânico não quis comentar sobre o adiamento da reunião de Croisdale-Appleby e disse que a questão do status diplomático continua sujeita a negociação.
De acordo com a Convenção de Viena que rege as relações diplomáticas, os enviados que representam os países têm certos privilégios, como imunidade de detenção e, em alguns casos, de processo, bem como isenções fiscais.
Representantes de organizações internacionais cujo status não é coberto pela convenção tendem a ter privilégios limitados e menos claramente definidos.
A Comissão Europeia, o órgão executivo da UE, disse que suas 143 delegações ao redor do mundo receberam um status equivalente ao de missões diplomáticas de Estados, e a Grã-Bretanha estava bem ciente do fato.
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