Parlamento Europeu
As verdadeiras raízes do Qatargate
O recente escândalo em Bruxelas, o chamado Qatargate, levantou diversas questões sobre a forma como os países estrangeiros operam nas Instituições europeias, nomeadamente no Parlamento Europeu. Quem está acompanhando os episódios do drama vai perceber que há algumas tentativas de passar a responsabilidade dos atuais e ex-funcionários eleitos acusados em diferentes direções. No entanto, o escândalo não deveria ter surgido sem surpresa para aqueles que operam na Bolha de Bruxelas.
Além disso, quem está atento percebeu no passado, pelo menos no ano passado, que algumas atividades tentavam acusar alguns países de produzirem operações escusas dentro da bolha de Bruxelas.
Em abril passado, uma organização chamada 'Droit au Droit' publicou um relatório sobre a influência dos Emirados em Bruxelas e como a operação está comprando formuladores de políticas para apoiar uma política dos Emirados. A então presidente da subcomissão de Direitos Humanos, a belga Maria Arena, chegou a lançar um debate naquela comissão para discutir o relatório. Se olharmos mais de perto o site da organização, Direito a Direito (https://www.dadinternational.org/), liderada pelo italiano Nicola Giovannini, parece que a organização tem como único fim produzir este relatório e desde então as atividades desaceleraram ou terminaram. Se alguém for mais fundo, encontrará outras organizações sem fins lucrativos com objetivos e fins semelhantes.
O ponto principal aqui, e o argumento a ser usado, é que a rede que foi apresentada pelas autoridades belgas tinha como objetivo principal, mais do que apoiar o Catar, promover atividades contra os Emirados e a política que o Principado está promovendo e que levou ao acordos com Israel. Na discussão na subcomissão de Direitos Humanos do Parlamento Europeu, ficou bastante evidente a tentativa de vincular os Emirados à agressão russa na Ucrânia e ao assassinato do jornalista saudita Khashoggi. Pode-se dizer o quão peculiar foi o presidente da subcomissão ao escolher os assuntos e as organizações para iniciar os debates no Parlamento Europeu.
Assim, aqui reside o verdadeiro problema, a rede de funcionários do Parlamento Europeu que estava ligada a esta agenda, aliás uma agenda que é claramente apoiada pela Irmandade Muçulmana que procurava implementar quaisquer discussões que pudessem apoiar a sua agenda, e em a direção diferente, atacando os Emirados, Arábia Saudita e Israel.
A discussão em torno dos grupos de interesse no Parlamento Europeu leva o Qatargate em uma direção diferente, as autoridades devem seguir a linha dos debates da rede de Direitos Humanos no Parlamento Europeu e nas outras instituições estavam tendo Tarik Ramadan treinando funcionários da SEAE sobre o Islã e algumas ONGs obter financiamento da UE é uma realidade que faz do Qatargate apenas o topo do iceberg.
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