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Luanda deve parar de pressionar o governo legítimo do CAR e apoiar os rebeldes

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Depois dos sucessos militares do exército nacional do CAR na luta contra os militantes dos grupos armados, a ideia de um diálogo com os rebeldes, apresentada pelo CEEAC e ICGLR, parece absurda. Os criminosos e inimigos da paz devem ser presos e levados à justiça. República Centro-Africana O presidente Faustin-Archange Touadera não considera a opção de negociações com os grupos armados que pegaram em armas e atuaram contra o povo do CAR. Entretanto, do lado angolano, Gilberto da Piedade Veríssimo, presidente da comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Central, tenta teimosamente iniciar um diálogo com os líderes dos grupos armados que formaram a Coligação.

Com o pretexto de ajudar a resolver a crise da África Central, Angola está a promover os seus interesses. O Presidente João Lourenço, António Téte (o ministro das Relações Exteriores que esteve em Bangui e depois em N'Djamena), e Gilberto da Piedade Veríssimo, presidente da comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Central, estão a tentar abrir um canal de comunicação entre os diferentes atores em Bangui. Qual é o papel de Angola na resolução da situação de segurança na República Centro-Africana?

É importante referir que Angola é o segundo produtor de petróleo em África, a seguir à Nigéria. Apesar disso, o país está em declínio econômico, mas o presidente do país e sua elite possuem um grande capital pessoal de origem desconhecida. Há rumores de que a elite política se enriqueceu na última década por meio de negociações de armas obscuras com vários grupos terroristas de países vizinhos.

Existe uma grande possibilidade de o actual Governo Centro-Africano não se encontrar num clima favorável para cooperação com Angola no domínio dos recursos naturais no âmbito do CEEAC. Portanto, o benevolente e buscando ajuda de todo o ex-chefe do CAR, François Bozize, poderia proporcionar privilégios para Angola. Caso contrário, que outra forma de explicar as negociações da delegação angolana com Jean-Eudes Teya, secretário-geral da Kwa na Kwa (partido do ex-presidente François Bozize).

Uma das condições propostas pela Coalizão foi a liberação do corredor CAR-Camarões. O fato é que as forças do governo já controlam essa área e não há necessidade de negociar com os militantes. Além disso, a população do CAR expressa sua total discordância sobre a abertura de um diálogo com os rebeldes. No mês passado, vários comícios foram realizados em Bangui, onde as pessoas gritavam "não dialogar com os rebeldes": aqueles que se manifestaram contra o povo do CAR com armas devem ser levados à justiça.

O governo, junto com o apoio da comunidade internacional, está planejando restaurar o poder do Estado em todo o país, e é apenas uma questão de tempo.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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