Defesa
Kremlin diz que a adesão à OTAN para a Ucrânia seria 'linha vermelha'
O Kremlin disse na quinta-feira (17 de junho) que a adesão da Ucrânia à OTAN seria uma "linha vermelha" para Moscou e que estava preocupado com os rumores de que Kiev poderá um dia receber um plano de ação para a adesão, escreva para Anton Zverev e Tom Balmforth, Reuters.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, fez as declarações um dia depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente russo, Vladimir Putin, conversaram em Genebra. Peskov disse que a cúpula foi positiva no geral.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, disse na segunda-feira (14 de junho) que queria um claro "sim" ou "não" de Biden ao dar à Ucrânia um plano de adesão à Otan. Saiba mais.
Biden disse que a Ucrânia precisa erradicar a corrupção e atender a outros critérios antes de poder aderir.
Peskov disse que Moscou está acompanhando a situação de perto.
"Isso é algo que estamos observando de perto e é realmente uma linha vermelha para nós - no que diz respeito à perspectiva de a Ucrânia ingressar na OTAN", disse Peskov à estação de rádio Ekho Moskvy.
"Claro, isso (a questão de um plano de adesão para a Ucrânia) levanta nossas preocupações", disse ele.
Peskov disse que Moscou e Washington concordaram na cúpula de Genebra que precisavam manter conversações sobre controle de armas o mais rápido possível.
Biden e Putin concordaram na cúpula em iniciar negociações regulares para tentar estabelecer as bases para futuros acordos de controle de armas e medidas de redução de risco.
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia disse na quinta-feira (17 de junho) que Moscou espera que as negociações com Washington comecem dentro de algumas semanas. Ele fez os comentários em uma entrevista a um jornal publicada no site do Ministério das Relações Exteriores na quinta-feira.
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