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#Council Europeu: Fechando a Rota dos Balcãs - ou não?

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Rota dos Balcãs

Outra reunião do Conselho Europeu (cimeira da UE) teve início hoje em Bruxelas (7 de Março) e acolhe os chefes de estados ou governos de todos os estados membros da 28 da União Europeia. Desta vez, um membro não pertencente à UE também está presente: a Turquia, representada pelo primeiro-ministro turco Ahmet Davutoğlu. A razão de ter um 'convidado' presente neste Conselho Europeu é simples: a UE precisa da ajuda da Turquia para encontrar soluções para a actual crise de refugiados, escreve Judith Mischke.

Um dos tópicos mais debatidos para esta cimeira será fechar ou não a Rota dos Balcãs, através da qual milhares de refugiados podem chegar à Europa. A maior parte já foi encerrada e estes encerramentos geraram enormes divergências na União. O papel da Turquia não deve ser subestimado neste debate, uma vez que a Turquia é a porta de entrada para muitos refugiados chegarem à UE. No entanto, como a Turquia também pretende aderir à UE em algum momento, ela entendeu sua importância nesta crise.

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, disse em Bruxelas: "Ajudaremos a Turquia, mas em troca vamos exigir que possamos devolver as pessoas vindas de lá para a União Européia".

A maioria dos representantes chegou a Bruxelas por volta do meio-dia, incluindo Angela Merkel (Alemanha), Werner Faymann (Áustria), Boyko Borissov (Bulgária), Dalia Grybauskaitė (Lituânia) e David Cameron (Reino Unido).

Angela Merkel enfatizou fortemente não fechar a Rota dos Balcãs e recebeu apoio do Presidente da Comissão, Jean Claude Juncker. Como a maioria dos chefes de Estado ou de governo está atualmente em busca de uma rota fechada nos Balcãs, Merkel espera "negociações difíceis aqui em Bruxelas". A oposição aos pensionistas fechados a coloca em uma posição difícil, já que ela pode ser uma das poucas que não assinou o esboço do acordo de cúpula.

David Cameron disse que ele e o Reino Unido ajudariam o "continente a garantir suas fronteiras externas", mas acrescentou que a Grã-Bretanha precisaria de seus próprios controles, já que a Grã-Bretanha não faz parte do espaço Schengen.

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O primeiro-ministro belga, Charles Michel, apoiou a necessidade de garantir os pensionistas de Schengen e disse: "Só há uma solução possível e é fechar completamente as fronteiras do espaço Schengen à migração ilegal e descontrolada".

O chanceler austríaco, Werner Faymann, disse em Bruxelas que, em sua opinião, uma solução sem a Turquia também seria possível. Um acordo sobre a solução da crise “também deve ser alcançado sem a ajuda do vizinho”, que é a Turquia.

O resultado das negociações desta cúpula é esperado para o final da tarde de hoje ou início da noite.

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O EU Reporter publica artigos de várias fontes externas que expressam uma ampla gama de pontos de vista. As posições tomadas nestes artigos não são necessariamente as do EU Reporter.

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