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Moldávia diz que cimeira europeia sinaliza unidade face à guerra da Rússia

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A Presidente da Moldávia, Maia Sandu, disse na quarta-feira (31 de Maio) que uma cimeira de líderes europeus organizada pelo seu país esta semana enviaria uma mensagem inabalável de paz e condenação da invasão russa da vizinha Ucrânia.

Ela disse que um acordo sobre roaming de telefonia móvel a partir de 1º de janeiro de 2024 foi assinado com a visita da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Mais de 40 líderes europeus se reuniram em um castelo nas profundezas da região vinícola da Moldávia na quinta-feira (1º de junho), em uma demonstração de apoio à ex-república soviética que se candidatou à adesão à União Europeia depois que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022.

“A segunda reunião do Comunidade Política Europeia é a prova da crescente unidade no continente”, disse Sandu numa conferência de imprensa conjunta com von der Leyen.

“Este evento é uma forte confirmação do nosso compromisso inabalável com a paz, uma firme condenação da invasão russa, uma solidariedade constante com a Ucrânia e uma demonstração de apoio à Moldávia”, disse Sandu.

A Moldávia, como a Ucrânia, se inscreveu para ingressar na UE no ano passado, logo após a invasão russa que enviou fluxos de refugiados ucranianos para a Moldávia e afetou a economia.

O governo pró-Ocidente, que acusou a Rússia de planejar sua queda no início deste ano, disse que planeja usar a cúpula para mostrar reformas e convencer os líderes a abrir negociações de adesão à UE o mais rápido possível.

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Von der Leyen disse que a Moldávia está fazendo progressos claros ao buscar a adesão à UE.

“É incrível ver que, apesar de toda a pressão, a Moldávia está a avançar rapidamente e com grande qualidade”, disse ela.

A UE “aumentará significativamente” a sua delegação em Chisinau para apoiar novas reformas, acrescentou.

Moscou tem centenas de soldados e forças de manutenção da paz na região separatista da Transnístria, no leste da Moldávia, desde uma guerra entre separatistas pró-Rússia e forças governamentais após a dissolução soviética em 1991.

O ministro das Relações Exteriores da Moldávia, Nicu Popescu, disse em outra coletiva de imprensa que a Rússia havia almejado por 30 anos apoiar o separatismo na Transdniestria, manter tropas ilegalmente lá e impor embargos às exportações da Moldávia.

“Estas ações e políticas da Rússia em relação à Moldávia falharam. A Moldávia escolheu o caminho da integração na UE”, disse ele.

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