Espanha
Suspeito de ataque com facão em igreja na Espanha era marroquino de 25 anos
Um homem marroquino de 25 anos foi preso em um ataque de facão que ocorreu em duas igrejas no sul da Espanha. Um clérigo foi morto e o outro ficou gravemente ferido, informou a polícia na quinta-feira (26 de janeiro).
Na noite de quarta-feira (25 de janeiro), um homem com um facão atacou várias pessoas nas igrejas de San Isidro e Nuestra Senora de La Palma. O ataque ocorreu em Algeciras, uma cidade portuária do sul.
Um porta-voz da Polícia Nacional da Espanha afirmou que a polícia levou o suspeito para sua casa durante a noite para permitir que os detetives fizessem uma busca.
De acordo com porta-vozes da polícia e do tribunal, ele provavelmente será transferido para Madri, na Espanha, no final do dia, para enfrentar acusações de terrorismo.
Relatos da mídia local afirmaram que o suspeito estava sob vigilância de pessoal de segurança nos meses ou dias anteriores ao ataque. Uma fonte policial refutou essa afirmação.
Segundo a fonte, ele não foi condenado por terrorismo ou delitos criminais na Espanha ou em qualquer outro país aliado. Isso apesar da natureza sensível do caso.
Segundo a fonte, o homem não se encontrava legalmente em Espanha e o processo de deportação começou em junho de 2013 e está em curso.
Diego Valencia, sacristão da Igreja Nuestra Señora de La Palma, foi agredido e morto por um assaltante.
Antonio Rodriguez, o padre da igreja paroquial de San Isidro, também foi tratado por ferimentos graves de faca ontem à noite e agora está em condição estável, segundo o prefeito da cidade.
A mídia local informou que mais três ficaram feridos, mas a polícia não confirmou.
Jose Antonio Landaluce, prefeito de Madri, disse que a faca usada pelo agressor errou por pouco a espinha do padre. Ele disse que havia perdido muito sangue e a maca estava manchada de sangue. No entanto, se tudo correr bem, ele pode receber alta ainda hoje", disse à TVE.
O prefeito da cidade declarou luto e fará uma reunião na quinta-feira ao meio-dia em frente à igreja onde Valencia foi morto.
Fernando Grande-Marlaska, da Espanha, ministro do Interior, visitará a cidade na quinta-feira. Ele afirmou que a polícia fará uma busca na casa do suspeito para determinar se há terrorismo em jogo.
Ele disse: "Não havia outras pessoas envolvidas no que aconteceu."
De acordo com uma entrevista à rádio COPE, José Antonio Landaluce, prefeito da cidade, também pediu ao Ministério do Interior para aumentar a segurança na área.
Para os marroquinos que chegam à Espanha, a principal porta de entrada é o porto de Algeciras, na Andaluzia.
A Espanha foi vítima do pior ataque de militantes islâmicos na Europa em 2004. Mais de 1,800 pessoas ficaram feridas e 192 morreram em vários atentados a bomba que tiveram como alvo a rede ferroviária de Madri.
Uma decisão do Tribunal Superior afirmou que os perpetradores estavam ligados à Al Qaeda, bem como ao Grupo Combatente Islâmico Marroquino.
Quase 200 pessoas ficaram feridas e 16 morreram em um ataque a pedestres ao longo da avenida Las Ramblas de Barcelona em 2017.
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